Construída para ser uma prisão modelo e de alta segurança, a Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva) esbarra na legislação. Em uma revista de rotina, feita nesta terça-feira, 10, foram apreendidos celulares, chips, carregadores, estoques e grande quantidade de maconha, cocaína e crack, [a droga ainda não havia sido pesada]
A proibição de se realizar revistas íntimas nas mulheres é apontada como a principal causa para a entrada da maioria dos objetos recolhidos. De acordo com Portaria Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a revista deve ser feita por inspeção visual, por detector de metais e sem que haja contato físico.
Segundo os agentes, as mulheres se valem deste ‘direito’ e entram com drogas, celulares e outros objetos em sua genitália. Também escondem drogas e outros objetos nas fraudas das crianças. “E há maneiras de burlar o detector de metais para ingressar com celulares”, revela um agente.
A revista foi feita somenta na galeria D, onde estão recolhidos os presos oriundos de cadeias da região.
Leia na edição impresa desta quarta-feira a cobertura completa desta operação.