Rodrigo Calveyra resgata história da flauta e traz vasto repertório musical

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O flautista gaúcho, que hoje reside em Genebra na Suiça, esteve em Venâncio Aires para demonstrar o quão importante é este instrumento na história, especialmente europeia. Rodrigo Calveyra esteve na noite de quinta-feira, 2, falando para a comunidade na Igreja Evangélica no centro da cidade.

Acompanhado por oito flautas de diferentes modelos e seu Cornetto que não existe no Brasil, o flautista agregou a trajetória do instrumento na linha do tempo, intercalando com repertórios musicais que variam entre os estilos medieval, renascentista barroca e a música clássica e romântica.

Foto: Maicon Nieland / Folha do MateAntes de cada canção na flauta, Rodrigo trazia um pouco da história do instrumento.
Antes de cada canção na flauta, Rodrigo trazia um pouco da história do instrumento.

Em conversa com a reportagem, Rodrigo salienta de forma resumida a história da flauta, que vem desde o século IX, sendo que hoje estamos no século XXI.

Dos instrumentos antigos, talvez, é o que teve a vida mais longa. Começou lá na nossa história ocidental com o início da escola de Notre Dame, no século IX ou X e depois que ele foi perdendo o uso em meados do século XVIII. Depois reapareceu no séc. XX. Então é um instrumento que viveu muito.”

Foto: Maicon Nieland / Folha do MateApresentação aconteceu na Igreja Evangélica na noite desta quinta-feira, 2.
Apresentação aconteceu na Igreja Evangélica na noite desta quinta-feira, 2.

Calveyra relata que o diferencial da flauta doce também é ser o único cuja produção do som está no instrumento. “Na flauta transversa a gente tem que fazer uma embocadura pra tocar. O oboé é a mesma coisa, clarinete e o trompete também. Sempre uma parte do nosso corpo, ou uma parte fora do instrumento, como a palheta que vibra. No caso da flauta doce não, o bisel está dentro do instrumento. Então isso condiciona duas coisas importantes. Uma que é a ausência de uma dinâmica importante. A gente não pode tocar nem muito forte, nem muito piano. Se pode fazer linhas muito longas com ele, que é um instrumento bastante sutil nesse sentido”, ressalta o flautista.

O gaúcho de Porto Alegre está com roteiro no Estado para esta apresentação. Na noite desta sexta-feira, 3, ele estará em Pelotas e na próxima semana passa por Porto Alegre e Guaíba.

Mais detalhes na edição impressa do jornal Folha do Mate deste fim de semana.

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