RSC-287 impulsiona o potencial empreendedor de Vila Estância Nova

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Principal acesso de Venâncio Aires à capital do Estado, Porto Alegre, a RSC-287 é caminho de muita gente, diariamente, para passeio ou trabalho. A rodovia também é o endereço de diversas empresas, em Vila Estância Nova, 9º Distrito de Venâncio Aires. Ao longo do trecho da rodovia, estão negócios passados de pai para filho e que já se tornaram referência na região.

É o caso da Mecânica e Elétrica do Melão. Quando Nelson Antônio Mees, 63 anos, criou há empresa, em 1986, o filho nem era nascido. Fernando Augusto Mees, 31 anos, cresceu junto com a empresa. “Foi um sonho quando abri a firma e esse sonho cresceu quando o filho disse que iria ficar e tomar conta do negócio”, destaca o popular Melão.

Com o filho à frente das questões administrativas, ele passou a se dedicar à parte prática do trabalho, a que mais lhe dá prazer. A empresa oferece serviços de mecânica e elétrica em máquinas pesadas, agrícolas, caminhões e veículos leves, além da venda de peças e acessórios. Na cartela de clientes, estão empresas de várias regiões do Rio Grande do Sul. “A localização contribuiu. Muitas pessoas passam pela rodovia, e aqui já virou um ponto de referência”, analisa Fernando, que destaca o bom atendimento, o compromisso e a responsabilidade como diferenciais do trabalho.

Marcenaria e Ferraria Royer

Irmãos Jardel e Ivan Royer e o sócio Gustavo Schmachtenberger trabalham na empresa iniciada há quase 20 anos por Paulo Royer. 9Foto; juliana Bencke/ Folha do Mate)

Com experiência em marcenaria, Paulo Jair Royer, 51 anos, alugou um prédio e abriu a própria empresa em 2002. Ao longo das duas décadas, que serão completadas neste ano, a Marcenaria e Ferraria Royer se consolidou e se tornou referência em serviços como reforma de implementos agrícolas, ferragens para pecuária e reposição de peças para máquinas agrícolas. Atualmente, além do pai, os filhos Ivan Daniel Royer, 23 anos, e Jardel Natan Royer, 18 anos, atuam no negócio, junto com o sócio Gustavo Eduardo Schmachtenberger. “Entre Estância Nova e Mariante não tem nenhuma ferraria, nem daqui a Venâncio. Então é um ponto muito bom. Temos clientes fixos e inclusive de outros municípios. Como fizemos reforma de implementos e divulgamos nas redes sociais, muita gente de fora acaba se interessando”, afirma Ivan.

Mercado e Açougue Rodrigues

Gustavo Rodrigues dos Santos assumiu o Mercado do Mão, há três anos. (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

Gustavo Rodrigues do Santos, 26 anos, assumiu o negócio criado pelo pai, Selvino Rodrigues do Santos, conhecido pelo apelido de ‘Mão’. Apesar do empreendimento já ter mudado de nome ‘no papel’, na fachada e na boca da maioria dos clientes, segue sendo o mercado do Mão. “O pai começou com mercado e açougue, e ficou por 17 anos. Nos últimos três anos assumi e investi em melhorias, com padaria e fruteira”, explica.

Além de administrar o mercado, Gustavo transita por todas as áreas. “Sou caixa, açougueiro, repositor de mercadorias e até mesmo padeiro. No fim de semana, também conto com a ajuda da minha esposa”, comenta.

Para ele, assim como o açougue, a padaria é um diferencial. “As já cucas são famosas na região”, diz ele, que está sempre em busca de novos conhecimentos para aperfeiçoar o trabalho. “Estou sempre aprendendo e buscando diversificar ainda mais os produtos. Acredito que tem mercado para expandir, pois está cada vez melhor para empreender, especialmente no ramo de alimentação”, considera.

Casa Nostra

Anexo ao posto de combustíveis, restaurante atende das 6h às 22h e é opção para quem percorre a RSC-287. (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

Quando retornou do Paraná para a cidade natal, Venâncio Aires, com quase duas décadas de experiência em restaurante, Flávia Beatris Fracasso, 48 anos, escolheu o quilômetro 66 da rodovia para investir no Restaurante e Lancheria Casa Nostra. Com atendimento todos os dias da semana, das 6h às 22h, o Casa Nostra serve desde café da manhã, almoço e janta, até lanches variados – a principal pedida de quem cruza a rodovia e faz uma paradinha para se alimentar. Atualmente, além de Flávia, são seis funcionários que atuam de forma fica no restaurante, que fica anexo ao posto de combustíveis.

“É um ponto muito bom, com um bom movimento, especialmente de quem volta de Porto Alegre. Além disso, também abrange os moradores das redondezas.”

FLÁVIA BEATRIS FRACASSO – Proprietária do Casa Nostra

Joel Agropecuária

Desde 2010, Joel Fabiano Pereira, 41 anos, é proprietário da Joel Agropecuária, localizada no quilômetro 67 da rodovia. No local, que tem como principal clientela moradores da região de Estância Nova, são comercializados todos os itens de agropecuária, além de rações, medicamentos veterinários, materiais hidráulicos e elétricos. “Oferecemos de tudo um pouco. É uma opção para quem mora aqui pela proximidade, para não ter que ir até o centro de Venâncio”, comenta o comerciante, que se criou em Picada Nova, mas mora em Estância desde que investiu na agropecuária.

Viveiro Florestal do Batista

Mudas de árvores nativas, de eucalipto e tabaco são comercializadas em Linha Taquari Mirim. (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

João Batista Schoeder, 57 anos, deu início ao Viveiro Florestal do Batista há 22 anos. A empresa produz e comercializa mudas nativas, de eucalipto e de tabaco, além de plantas ornamentais e exóticas. O viveiro fica na propriedade da família, em Linha Taquari Mirim, há 5,5 quilômetros da RSC-287, com acesso principal na entrada do quilômetro 65 da rodovia. De acordo com Batista, são entre 120 mil e 150 mil plantas, das mais variadas espécies, e a maior procura é por árvores nativas (são mais de 70 espécies oferecidas).

A venda ocorre para pessoas físicas e também para empresas, especialmente para projetos de compensação ambiental e plantio obrigatório. “Atendendo todo o Rio Grande do Sul e tenho clientes em Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro”, comenta Batista, que também realiza o plantio de mudas nativas e a execução de projetos. Segundo ele, o principal diferencial das mudas do viveiro são a garantia de desenvolvimento das árvores, devido à forma de criação das mudas. “São mudas mais fortes, pois não são criadas em estufa e em sombrite. Com isso, se consegue 100% de ‘pega’”, ressalta.

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Juliana Bencke

Juliana Bencke

Editora de Cadernos, responsável pela coordenação de cadernos especiais, revistas e demais conteúdos publicitários da Folha do Mate

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