Apaixonada por viagens, a professora aposentada Sônia Lang, 59 anos, buscou no turismo uma nova profissão. Em 2009, ela teve a oportunidade de fazer um curso de Gestão de Turismo e, em 2017, fez o curso do Senac de Guia de Turismo, porém, já trabalha há cerca de nove anos guiando os passeios da Rota do Chimarrão.
A profissional lembra que o turismo em Venâncio, principalmente na área rural do município, tem muita capacidade, mas que é trabalhoso, pois parte da população não acredita nesta condição. “É difícil fazer turismo aqui, fazer as pessoas da cidade acreditarem no potencial do turismo local”, lamenta. Ela observa, também, que ainda existe resistência em pagar pelos passeios, sendo que as propriedades precisam investir e manter o lugar. “O turismo é uma indústria, um setor de serviços”, esclarece.
Segundo Sônia, nos passeios da Rota do Chimarrão Verão, em janeiro e fevereiro deste ano, a maioria do público era de fora da cidade e muitos visitantes elogiaram o município e a hospitalidade dos pontos turísticos.
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Ela ressalta, também, a importância de um guia de turismo, pois o profissional dá sentido aos lugares, contando as histórias e resgatando fatos dos antepassados. “Passar em um lugar sem guia é passar sem perceber os encantamentos.”
Os passeios guiados por Sônia são realizados para grupos de, no mínimo, 15 pessoas, com transporte, almoço, ingresso e lanche. Os roteiros contemplam empreendimentos da Rota do Chimarrão, em pontos turísticos como ervais, Escola do Chimarrão e Figueira Centenária. A rota deve contar, a partir deste mês, com a Casa de Pedra, que fica em Linha Madalena.
