Sino do cemitério de Linha 17 de Junho, no interior de Venâncio, segue ‘desaparecido’

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Ainda que foram poucos os sepultamentos no cemitério de Linha 17 de Junho em 2019, nenhum deles foi anunciado como manda a tradição: com o badalar do sino do campo santo. ‘Desaparecido’ em dezembro de 2018, o artefato ‘sumiu’ misteriosamente do alto de um cavalete de cerca de 5 metros de altura.

Quase um ano depois, a informação é de que um novo sino será comprado. A decisão aconteceu no último Finados, quando os associados do cemitério participaram de uma assembleia, no local mesmo, após a realização de uma cerimônia católica para lembrar o dia dos falecidos.

“Os sócios decidiram e será comprado um novo”, informou Mário Kroth, secretário do cemitério. Segundo ele, caberá à diretoria fazer pesquisas e orçamentos. Ainda não há definição sobre o modelo, mas a compra deve vir do centro do país e o custo ficaria entre R$ 8 mil e R$ 9 mil.

Ainda conforme Kroth, o dinheiro está garantido no ‘caixa’ do cemitério, que conta com cerca de 60 sócios. “Também precisamos definir sobre a segurança do sino, como fazer uma proteção no cavalete. Deve ficar para 2020, mas o pessoal quer continuar com essa tradição do sino, quando alguém falece.”

RELEMBRE

  • A Folha do Mate repercutiu o sumiço do sino em janeiro deste ano, pouco dias após moradores próximos perceberem a falta do artefato na entrada do cemitério. O caso até foi registrado na Delegacia de Polícia de Venâncio Aires.
  • A peça ficava suspensa em um cavalete de cerca de 5 metros de altura. Conforme alguns moradores mais antigos, tinha mais de 70 anos, era de bronze e foi importada da Alemanha. Nunca foi restaurada e apenas a estrutura que a sustentava era pintada à época de Finados.
  • Suspenso no alto, pesado e barulhento, as dúvidas maiores são como o sino foi tirado e por quê. Não havia nenhuma marca no chão ou no cavalete. Ninguém viu, ninguém ouviu e, desde então, o paradeiro segue um mistério.


Débora Kist

Débora Kist

Formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2013. Trabalhou como produtora executiva e jornalista na Rádio Terra FM entre 2008 e 2017. Jornalista no jornal Folha do Mate desde 2018 e atualmente também integra a equipe do programa jornalístico Terra em Uma Hora, veiculado de segunda a sexta, das 12h às 13h, na Terra FM.

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