Não apenas as eleições para prefeito são historicamente acirradas. As eleições para vereador também mobilizam os candidatos que precisam disputar os votos da população. E eles serão muitos nas eleições municipais em Venâncio Aires.
O cartório da 93ª Zona Eleitoral divulgou ontem à tarde o número oficial de candidatos da proporcional. Ao todo, 144 postulantes ao cargo de vereador vão disputar as 15 cadeiras da Câmara de Vereadores. Uma média de 9,6 candidatos vão por vaga disputarão as vagas.
Serão quatro coligações para vereador e ainda o PT que vai sozinho para a disputa, com 23 nomes. No lado da situação, além dos petistas, PDT e PHS formam a coligação ‘Força TrabalhistaÂ’, que têm 30 candidatos e PPS, PSC, PR, DEM e PCdoB, com 19 candidatos são a ‘Renovação no LegislativoÂ’. Na oposição, PTB, PSDB e PRB formam a coligação ‘A Força da UniãoÂ’ com 30 candidatos. PMDB e PSB, com 26 nomes apresentam a coligação ‘Mudança de VerdadeÂ’ e PP e PRP, com 16 candidatos ao Legislativo, formaram a ‘Coligação PP /PRPÂ’, sem nome exclusivo.
Se de um lado está a oposição querendo ampliar ainda mais seu espaço na Câmara, do outro está o governo que quer reverter o atual cenário e de minoria, passar a ter maioria dos vereadores. Coincidentemente, situação e oposição terão o mesmo número de candidatos disputando as vagas: 72 para cada lado.
O número de candidatos a vereador cresceu em relação à eleição de 2008, quando Venâncio registrou 115 na disputa de dez vagas. Em 2004 foram 83. Neste ano, a Capital do Chimarrão elege cinco parlamentares a mais. O aumento foi aprovado no ano passado pelo Legislativo.
QUOCIENTE
Diferente do sistema majoritário onde os votos são nominais e são eleitos os mais votados, no proporcional nem sempre os eleitos são aqueles que obtêm o maior número de votos nominais, pois, pelas regras vigentes, é necessário que o partido ou coligação receba da população um mínimo de apoio verificado pelo quociente eleitoral.
O chefe do cartório eleitoral, Eduardo Mosman observa que o partido ou coligação que não alcançar o quociente não concorrerá à distribuição de lugares, nem em eventual cálculo das sobras. Mosman dá o exemplo das eleições de 2008, quando o candidato Arnildo Camara, da coligação DEM/PV, foi o quarto mais votado com 1.378 votos e não foi eleito.
Há uma previsão do cartório que, para o partido ou coligação eleger um vereador, serão necessários 3 mil votos em Venâncio. O cálculo é feito com base no eleitorado de 52 mil pessoas e considera estimativas de 10% de abstenções e 5 % de votos brancos e nulos. Assim, é dividido o número de votos válidos pelo número de cadeiras.