Os furtos praticados no cemitério de Linha Picada Mariante estão tirando o sono do zelador Pedro Laus dos Santos. Aos 69 anos – a maioria dedicada aos cuidados do cemitério -, ele ainda contabiliza o número de túmulos que foram violados pelos ladrões. “Foram uns 50”, enumera.
O furto foi praticado na quinta-feira à noite, 1º. Santos, que mora com a esposa na frente do cemitério, tinha vindo à cidade trazer um morador e só por isso se ausentou por algumas horas. Ao retornar, não desconfiou que o cemitério havia sido invadido e alvo dos ladrões. “Só soube no outro dia, quando entrei no cemitério e notei a falta de algumas armações das fotos”, explicou.
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Santos e o filho começaram a olhar a descobriram que além das armações, diversos crucifixos e letras de túmulos tinham desaparecido. “Acho que iam levar mais, pois encontrei dois sacos vazios, onde foram arrancadas as últimas letras e armações de fotos”, diz. Santos acredita que os ladrões fugiram quando viram ele chegando em casa.
Ele buscou informações nas redondezas e descobriu que havia um Kadett estranho, estacionado nas proximidades do cemitério. Anos atrás o cemitério já havia sido alvos de ladrões.
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