Nos dias de hoje, são muitas tarefas para serem resolvidas. A cada momento surgem novos compromissos no trabalho, nos estudos, em casa e com os amigos. Na era da tecnologia, é preciso estar conectado com tudo e todos a quase todo minuto. No entanto, o ser humano não é uma máquina e precisa de equilíbrio. Se não há, podem ocorrer doenças na alma e no físico. O que fazer quando tudo isso vem à tona e pode afetar a saúde ? Como lidar com as emoções?
Os problemas emocionais quando se tornam repetitivos levam ao ‘stress’. é o que explica o médico cardiologista Moacir Emílio Ferreira. De acordo com ele, o corpo humano reage a essa situação produzindo dois hormônios, a adrenalina e o cortisol, que levam a diversas alterações metabólicas e funcionais no sistema circulatório. Esses hormônios elevam a pressão arterial e a frequência cardíaca, isto é, o número de batimentos cardíacos por minuto.
Ferreira observa que em certos casos, ocorre uma arritmia, que é uma alteração mais grave do ritmo. Um fator de risco para o coração é a hipertensão arterial que pode estar associada com diferentes fatores.
O profissional cita que as pessoas estressadas, geralmente, conhecem a causa do problema. No entanto, não tomam as atitudes necessárias para eliminar a causa. “às vezes, precisam tomar decisões importantes na vida afetiva, familiar e profissional e isso nem sempre é fácil.” Em consultórios de cardiologistas, afirma que o problema mais frequente é a pressão alta seguida pelas doenças isquêmicas com angina e infarto do miocárdio.
Na opinião de Ferreira, seria irreal pensar que as pessoas podem se livrar de todos os conflitos emocionais e do estresse. Por isso deixa um conselho: o que as pessoas devem fazer é procurar uma solução para os seus problemas mais graves, não assumir compromissos demais, dividir responsabilidades, não se achar insubstituível, ter alguém em que confiar para desabafar suas angústias, evitar os maus hábitos como fumo, álcool e drogas, informar-se sobre alimentação saudável, considerar o lazer e as folgas (ou férias) como artigo de primeira necessidade e valorizar os momentos felizes de cada dia que nem sempre são notados.
Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 31/05/2014.