Amanhã deverá ser marcada por protestos no Rio Grande do Sul, organizados por centrais sindicais contra o Projeto de Lei 4330 (das terceirizações nomercado) e para pedir a revogação de mudanças em direitos trabalhistas como o seguro-desemprego. Diferentes categorias preparam-se para a mobilização, chamada Dia nacional de paralisação e manifestações rumo à greve geral.
O magistério gaúcho já havia definido greve para amanhã, e servidores do Judiciário estadual farão assembleia na sexta para discutir e votar se param a partir desta data. Em contato com a Folha doMate, na manhã de ontem, o coordenador regional do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), Renato Müller, salientou que os profissionais da categoria de Venâncio Aires são convidados a paralisar suas atividades como forma de fortalecer a mobilização, que é contra o corte de direitos trabalhistas, mas também em favor de uma educação de mais qualidade. Na capital os trabalhadores são chamados a se concentrar na Avenida Alberto Bins, na área central, a partir das 11 horas. Do local eles seguirão até a frente ao Palácio Piratini, na Praça da Matriz. No trajeto farão um ato junto à sede do Banco Central.
A previsão dos sindicalistas é que o ato seja o maior em relação ao último ocorrido, em 15 de abril. O Dia Nacional de Paralisação é organizado pelas centrais sindicais CUT, CTB, UGT, Nova Central e Conlutas, além dos Movimentos dos Trabalhadores Desempregados e dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.