A sexta-feira, 29 de maio, será diferente para os trabalhadores, sindicatos, organizações e representativas dos diferentes setores de trabalho. Isso porque ocorrerão uma mobilizações em Venâncio Aires, região e em todo o Brasil que repudiam a terceirização dos serviços, medias provisórias e o ajuste fiscal no país.

O Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz do sul com subsede no município convida os que atuam em diferentes setores a participarem do ato, a partir das 11h, na Praça da Matriz. Na arde de ontem, uma reunião para tratar do assunto foi realizada na entidade em Venâncio. Conforme o presidente Afonso Schwengber, o grupo irá debater na sexta-feira sobre as mudanças que se virarem lei irão prejudicar os trabalhadores de certa forma. “Durante a semana, até o dia 29, vamos entregar folhetos na cidade, para as diferentes categorias e vamos convidá-los para as ações.” Além disso, ocorrerá também uma discussão sobre o dissídio coletivo do comércio e regulamentação do horário de trabalho dos atuantes do setor.

Sindicato do Calçado e Metalúrgicos aguardam ações

O presidente da Central única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, havia anunciado na última semana o dia nacional de paralisação. A parceria ainda será com CTB, Intersindical, MST e MTST. “Nós temos um calendário de luta para apresentar ao povo brasileiro. Dia 29 de maio nossa mobilização vai preparar o País para uma greve geral. Será uma greve geral contra retirada de direitos e a agenda conservadora. Não é contra ou a favor de governo ou partido político”, disse Vagner por meio da assessoria. No município, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria do Calçado e Vestuário de Venâncio Aires e Mato Leitão e o Sindicato dos Metalúrgicos, que são filiados à CUT, irão participar da mobilização. Eles aguardam retorno da CUT, pois ainda não foram divulgadas as ações. O presidente da categoria dos Metalúrgicos, Adolfo da Rosa, destaca que a mobilização também serve para mostrar ao trabalhador a real situação. “Nós precisamos conscientizar o trabalhador dos prejuízos que essas mudanças na lei irão trazer se forem concretizadas.” Rosa ainda observa que a união das classes pode fazer com que os políticos do Congresso pensem diferente. “O Congresso respeita quando há um grande número de pessoas reunidas nas mobilizações, ainda mais se for em nível nacional.”O dirigente da entidade ligada aos trabalhadores do calçado e vestuário João émerson Dutra de Campos observa que as ações podem ocorrer em Venâncio ou Santa Cruz, pois será regionalizada. “O foco principal é a terceirização. Não somos contra isso, porque já existe em alguns serviços. O que não aceitamos é a forma que querem fazer se a lei vigorar.”