Com informações de Thamy Spencer/ADI.
Esta sexta-feira deverá ser marcada por protestos no Rio Grande do Sul organizados por centrais sindicais contra o Projeto de Lei 4330 (das terceirizações no mercado) e para pedir a revogação de mudanças em direitos trabalhistas como o seguro-desemprego. Diferentes categorias preparam-se para a mobilização, chamada Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral. Dirigentes de centrais sindicais entregavam panfletos em Porto Alegre para chamar trabalhadores às ruas. Diferentes categorias prepara-se para a data.
No fim da tarde de hoje os metroviários da capital se reunirão em assembleia para decidir se paralisam ou não as atividades, segundo o vice-presidente do Sindimetrô-RS, Clóvis Pinheiro. O magistério gaúcho já havia definido greve neste dia 29, e servidores do Judiciário estadual farão assembleia na sexta para discutir e votar se param a partir desta data.
Na capital os trabalhadores são chamados a se concentrar na Avenida Alberto Bins, na área central, a partir das 11 horas. Do local eles seguirão até a frente ao Palácio Piratini, na Praça da Matriz. No trajeto farão um ato junto à sede do Banco Central. A previsão dos sindicalistas é que o ato seja o maior em relação ao último ocorrido, em 15 de abril.
O Dia Nacional de Paralisação é organizado pelas centrais sindicais CUT, CTB, UGT, Nova Central e Conlutas, além dos Movimentos dos Trabalhadores Desempregados e dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.