O simulador de direção – máquina que imita um automóvel com um percurso virtual – passou a ser obrigatório para aqueles que forem tirar carteira de habilitação em todo o Brasil. Em Venâncio Aires, o aparelho está sendo utilizado desde que a norma entrou em vigor em 2014. A alteração, publicada no dia 20 de julho, no Diário Oficial da União, portaria que torna obrigatória a utilização do simulador nos Centros de Formação de Condutores (CFCs).

Foto: Vanessa Behling / Folha do MateApós tornar o uso facultativo, apenas quatro estados permaneceram com a adequação
Após tornar o uso facultativo, apenas quatro estados permaneceram com a adequação

Estavam cumprindo a meta, até o momento, somente os estados do Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas. Segundo o órgão, o pedido da volta da obrigatoriedade partiu dos Departamentos de Trânsito (Detrans) de todo o país. A adequação deve ser feita até o dia 31 de dezembro. Conforme Fábio Bencke, diretor de um CFC do município, o equipamento vem sendo utilizado desde que a lei entrou em vigor. “As aulas de simulador são obrigatórias quando for fazer habilitação de carro. Pode fazer uma habilitação de moto, mas quando for colocar a categoria B junto precisa passar pelo simulador”, salienta. Para a proprietária de outro CFC da cidade, Rosemeri Rafanhim, a obrigatoriedade que passou a valer para todos os estados não deve interferir muito no Rio Grande do Sul que já vinha seguindo com a utilização do aparelho. “O simulador dá várias situações, como de chuva e neblina, o que faz o aluno ter uma noção antes de ir para as ruas”, diz. A nova resolução determina que os motoristas deverão fazer, no mínimo, cinco horas de aulas práticas nos aparelhos. A nova regra também vale para quem deseja mudar de categoria, mas inicialmente será obrigatório apenas as simulações virtuais em carros de passeio. Deverá ser exigida, em uma segunda etapa, aulas em simuladores também para quem dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos.