O sociólogo Valter Freitas, salienta que, tanto a restrição ao tabaco quanto as discussões sobre a legalização da maconha, envolvem interesses econômicos. “Isso tudo são negócios, sempre tem um setor interessado e por trás sempre tem uma influência política”, comenta.
De acordo com o profissional, é compreensível a posição do produtor de tabaco que defende a produção do mesmo. “O pequeno produtor é uma vítima, pois são as circunstâncias que existem que fazem ele apenas proteger seus meios de sobrevivência. Enquanto há quem avalia a questão da saúde, os produtores avaliam o que é importante para eles se manterem”, salienta Valter.
Para o sociólogo, não está eliminada a possibilidade da maconha ser legalizada, mas isso requer um processo demorado de estudo e análise por parte das autoridades.