Criada em 22 de março de 1963, a Sociedade Olímpica Venâncio Aires (Sova) tem visto diminuir o número de sócios com o passar dos anos. De acordo com o presidente, Ricardo Silberschlag, no seu auge, nos anos 80, a Sova chegou a ter 900 pagantes, número que fica, hoje, entre 250 e 300, de um total de cerca de 900 associados.
Para Silberschlag, o desafio das sociedades é oferecer serviços aos sócios durante o ano todo e não somente no verão, como diz ser mais comum. No caso da Sova, explica que cerca de 90% da área da Sociedade é utilizada apenas durante os três meses dessa estação, muito em função das piscinas.
Ele diz que a Sociedade tem conseguido se manter, mas carece de avanços. “Nossa ideia é que a Sova deixe o Centro, onde ficaria apenas o salão social, sendo vendido o restante da área.” A proposta é que se construa estrutura voltada a atividades esportivas e de lazer numa nova área nos próximos anos.
Silberschlag vê com bons olhos a possibilidade de uma união de esforços a exemplo da que se desenha entre os Clubes União e Corinthians, em Santa Cruz do Sul.
De certa forma, hoje, todas as sociedades enfrentam alguma dificuldade para se manter, o que faz com que nenhuma delas consiga oferecer um serviço realmente diferenciado aos seus sócios.” Ricardo Silberschlag – Presidente da Sova
Em Venâncio, cita o Leituras como a entidade com que a Sova tem mais afinidade, mas não descarta discutir outras parcerias.
Na opinião do presidente, uma fusão poderia representar um ganho para a comunidade de Venâncio Aires, pois isso possibilitaria o surgimento de uma entidade mais forte, com mais associados e capaz de oferecer mais benefícios aos seus sócios. “Uma fusão precisaria ser bem pensada, pois seria necessário haver afinidades e o alinhamento das formas de manutenção entre as sociedades, mas estamos abertos ao diálogo.”