Foto: Luana Andrade / Folha do Mate.

A menos de um ano da realização da 14ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), que deve ocorrer entre 4 e 15 de maio, informações começam a ser divulgadas. O presidente-executivo da festa, Luiz Paulo Assmann, conta para a Folha doMate a que ‘pé’ anda a organização do evento que enaltece a bebida símbolo do Rio Grande do Sul. Além de destacar o objetivo principal: a sustentabilidade financeira.

Enquanto, ainda, se fala das contas da Fenachim passada, que, segundo alguns vereadores, não fecham, Assmann foca em uma gestão diferente. Para não envolver pessoas de fora da organização da festa, como ocorreu em outros anos, a diretoria atual pretende criar uma entidade própria. “Estamos criando uma entidade que se chamará Festa Nacional do Chimarrão”, explica o presidente-executivo. Ainda, segundo o presidente-executivo, a parte financeira da festa será coordenada por um comitê financeiro, “integrado por quatro pessoas que vão conduzir todos os recursos e avaliações da festa.” Além da mantenedora própria, a festa contará com parcerias de clubes de serviços e empresas – locais e nacionais.

Uma novidade, reflexo das mudanças de gestão, é de que não haverá terceirização para a cobrança de ingressos. “Para a bilheteria foi acertada uma parceria com o Lions Clube Venâncio Aires e o LEO Clube. Eles vão ser responsáveis pela cobrança dos ingressos.” Ainda, conforme Assmann, a festa não abrirá todos os dias. “Se abrirmos, haverá desgaste por parte dos organizadores e expositores. ”Portanto, na segunda e terça-feira, 9 e 10, dias de pouco movimento, os portões estarão fechados. E valores distintos para dias com baixo fluxo de pessoas, como quarta e quinta-feira, estão sendo estudados.

PROGRAMAÇÃO

Assmann garante que eventos tradicionais, tanto culturais como esportivos, serão mantidos, assim como a Escola do Chimarrão. “Estamos buscando parcerias, entre elas as que já eram realizadas nos anos anteriores.” Para a parte cultural, a comissão organizadora trabalha na captação de recursos de empresas através daLei Rouanet (a lei de incentivo à cultura). Sobre os shows, “que sempre são o câncer de uma festa”, Assmann explica que estudos estão sendo realizados para analisar a forma mais viável de contratar os artistas musicais, se é através de produtoras ou direto comos empresários. “Estamos pensando essa parte com muita cautela, até uma consulta popular estamos pensando em fazer.”

SOBERANAS

Entre as comissões que ainda não estão completas, está a social. “Falta a resposta de duas pessoas”, explica Assmann. Assim que definido os componentes, a escolha das soberanas deve começar a ser organizada. Sabe-se que a tradição de ocorrer em outubro permanecerá, no entanto, o período de inscrições de candidatas ainda não está definido. “Acredito que até o fim deste mês será feito o anúncio de todas as comissões, além da divulgação da escolha.”