Na noite desta terça-feira, 19, os moradores do 7º Distrito, se reuniram com os vereadores de Venâncio Aires para apontar as principais demandas existentes na comunidade. Na oportunidade a equipe do Legislativo também apresentou as potencialidades da região. A diversificação de culturas agrícolas é marca de uma localidade que tem o tabaco como maior gerador de renda.
As dificuldades apontadas pelos moradores são referente aos serviços de telefonia, internet, energia elétrica e a infraestrutura das estradas de Vila Arlindo. Estas foram algumas das demandas apresentadas pelos moradores das localidades que pertencem ao distrito. As reuniões que já passaram por Linha 17 de junho, Palanque, Duvidosa e Mariante, chegaram a região do 7º Distrito.
Como em outras localidades, a situação das estradas foi uma das reivindicações apontadas pelos moradores, que acabam trazendo dificuldades para o escoamento da safra. Entretanto, a implantação de um posto de saúde, em área doada pela comunidade católica, também é aguardado pela população que lá reside. A previsão da prefeitura é de colocar em funcionamento a unidade em 2016.
Conforme o presidente da Câmara de Vereadores, José Cândido Faleiro Neto (PT), a iniciativa de realizar reuniões com as comunidades, tem por objetivo garantir diálogo para buscar resolver problemas dos serviços prestados pelo Poder Público e o setor privado. “Todos precisam apontar as demandas, nós vamos ajudar a levar os problemas para os órgãos responsáveis, seja na prefeitura, governo do estado ou na iniciativa privada. Os vereadores não tem o poder de resolver os problemas de forma imediata, mas podem ajudar a buscar soluções.”
Demandas
Durante o período em que a comunidade fez uso da palavra, Elsa Pick, relatou as suas dificuldades para ter energia de qualidade em casa. “Quando liga o chuveiro não consigo ligar a televisão. é muito ruim o serviço de luz e não podemos continuar assim. Além disso, a iluminação da rua também é precária e precisamos buscar uma solução para esta demanda.”
Lauro Kist, destacou a necessidade de garantir apoio aos programas de diversificação. “Não podemos depender sempre do tabaco. Hoje temos nesta localidade a produção muito forte de ovos, peixes e frutas. Vamos criar uma cooperativa para fomentar as vendas destes produtos, é uma tentativa de produzir outras culturas.”
Já o morador, Nestor Inácio Kist, relatou a necessidade de máquinas na capatazia da localidade, porque são necessários trabalhos em mais de 204 quilômetros de estradas. “Não tem maquinário para realizar os trabalhos. Esta tudo sucateado, só próximo das eleições é que são realizadas melhorias nas estradas de Vila Arlindo.”
João Kroth questionou a retirada de material para a reforma das estradas, na pedreira do Cerro do Baú, passando pela localidade com caminhões, porém, sem reformar as vias da região. “Os caminhões retiram o material daqui, mas não recuperam as nossas estradas.”