As contas da gestão Carlos Bohn/Eunice Heuser, exercício 2010, receberam parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE). O relatório, com indicação de aprovação, foi encaminhado para a Câmara de Vereadores de Mato Leitão.
O Legislativo, após análise da documentação, elaborou um projeto de decreto legislativo que acabou aprovado por unanimidade, no dia 19 de junho. Bohn destacou que a atual gestão já teve os dois primeiros anos (2009 e 2010) aprovados pelo órgão fiscalizador. “Isso só confirma que realizamos um trabalho de acordo com a legislação. Nenhuma falha grave foi constatada nas contas do município”, afirmou. O Chefe do Executivo ressaltou que o parecer favorável é resultados da dedicação, empenho e comprometimento de todos os servidores e secretários municipais. “Isso nos dá motivação para seguir neste trabalho à frente do Executivo. é com orgulho e satisfação que recebemos o parecer favorável do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul”, concluiu.
METAS FISCAIS
A situação financeira da Prefeitura de Mato Leitão é considerada muito boa. O saldo em caixa, até o dia 30 de abril, fechou em R$ 2,2 milhões, sendo R$ 1,5 milhão de recursos livres e outros R$ 616 de recursos vinculados. Dados relativos os primeiros quatro meses deste ano foram recentemente apresentados numa audiência pública. “Todos os investimentos e gastos são realizados após uma criteriosa avaliação e com muito planejamento. Contamos somente com os recursos que estão realmente no caixa. O trabalho na Prefeitura é com os pés no chão e com realismo”, afirmou o prefeito Carlos Bohn.
Ele destacou que, diante de medidas anunciadas pelo governo federal para incentivar o consumo, a arrecadação dos municípios ao longo deste ano deverá diminuir. “A isenção de impostos para aumentar o consumo de produtos atinge justamente a parte que é repassada aos municípios. Teremos com certeza reflexos negativos nos repasses federais nos próximos meses. Precisamos estar preparados”, disse. O resultado primário nos quatro primeiros meses de 2012 apresenta um saldo positivo de R$ 313 mil. Os gastos nas secretarias municipais, tendo como base o orçamento de R$ 14,9 milhões, atingiu o montante de R$ 3,8 milhões ou 25,48%. O índice, segundo avaliação do Chefe do Executivo, é muito bom levando-se em conta que o limite prudente para esse período seria de 33%.