Com informações de Claudio Froemming.
Na semana passada, dia 1º, a administração do hospital deu o aviso prévio à Prefeitura e funcionários, bem como à Secretaria da Saúde com quem tem o convênio.
Os 12 funcionários que atuam no local serão demitidos.
O secretário Municipal de Saúde, Marlon Kroth, destaca que o objetivo é buscar o apoio do meio empresarial para manter o plantão na Unidade Básica de Saúde 1, que será inaugurado no próximo dia 30 de junho. “Agora estamos atrás de empresas para pegar o plantão, pois nós não temos como colocar esse pessoal todo na folha de pagamento, e desta forma, haverá o plantão nos finais de semana e à noite, que será feito na UBS 1”, explicou Kroth.
O secretário ainda enfatiza que “uma das coisas que nos deixa felizes em relação à saúde, entre tantas outras, é o fato de que somos o único município pertencente à 13ª Coordenadoria de Saúde que atende 24 horas por dia, isso em se tratando de municípios com menos de 10 mil habitantes.”
O prefeito Caio Baierle lamentou pelo fechamento do hospital e disse que a administração tentou auxiliar de todas as formas a entidade, inclusive mantinha um convênio financeiro mensal de R$ 71 mil.
NOVA UBS
Baierle salienta que até o ano passado o hospital ainda contava com um apoio do Estado, que se encerrou em 2015, fato que também deve ter contribuído para a decisão tomada pela direção. “Entendemos que existam várias entidades com dificuldades, pois isso não é só um fato isolado de Passo do Sobrado. Porém nossa população não ficará desamparada, pois no dia 30 vamos inaugurar mais uma Unidade Básica de Saúde, que passará a ter plantão médico 24 horas trinta dias por mês”, afirma o prefeito.
“Lamentamos o encerramento das atividades do hospital porque ainda tínhamos esperança de consolidar sua situação econômica com mais parcerias, inclusive com o Estado, e desta forma desejávamos muito poder ter pequenos procedimentos via SUS, bem como internações através do Sistema único de Saúde, entre outros benefícios à comunidade. Agora caiu tudo por terra, pois ficou bem difícil de reconstruir o que já havia e vinha sendo mantido com muitas dificuldades”, concluiu o chefe do executivo.