Nos últimos anos o calor aumentou de forma considerável, no entanto, a preocupação na hora de se proteger do sol e dos raios UVA e UVB, não cresceu da mesma forma. O uso de protetor solar deveria ser diário, evitando assim as manchas e o câncer de pele, porém isso nem sempre ocorre. Mas se há quem ainda não se preocupe com esses aspectos causados pela exposição contínua ao sol, há, também, quem tenha feito do protetor solar um aliado.

A aposentada Lucila Hoffmann, 77 anos, é um exemplo disso. Os cuidados são frequentes e o protetor é item indispensável antes de sair de casa. “Uso sempre, todos os dias.” Lucila destaca que por ter a pele branca, os cuidados devem ser redobrados, ainda mais agora que o sol está mais quente.
Apesar de não utilizar o protetor solar com tanta frequência, Iara Beatris May, 33 anos, relata que com a filha Tainá, de três meses, é diferente. Ao notar que a pequena ficava vermelha mesmo na sombra, Iara resolveu adquirir um protetor solar infantil e, assim, redobrar os cuidados. Além do protetor, Tainá sempre está com chapeuzinho e protegida na sombra, evitando contato direto com o sol.
“é mais esquecimento mesmo”, é isso que revela o auxiliar de produção Diego Berlim Soares, 21 anos. Para ele o protetor solar é importante, mas com a correria do dia a dia nem sempre é fácil de lembrar e de aplicá-lo da forma correta. “Mesmo quando passo, coloco só nas partes que vão pegar sol, como rosto e braços, no resto nem lembro”, ressalta.
Aposentada, Ivone Maria Ferreira, 63 anos, adquiriu seu primeiro protetor solar na semana passada. O hábito comum para tantas pessoas, era deixado de lado pela aposentada por não dar tanta importância para a proteção. No entanto, segundo Ivone, o uso começou a ser necessário quando percebeu que mesmo na sombra estava se queimando. “Fiquei preocupada. Sempre dizem que o sol faz mal, então resolvi comprar um protetor e começar a usar todos os dias. Agora estou me cuidando.”
PROTEçãO DEVE SER UM HáBITO Para a dermatologista Francine Seibt, o uso rotineiro do protetor solar não é uma tarefa tão simples, por isso a maioria das pessoas ainda não têm esse hábito. Conforme a profissional, isso ocorre porque exige o esforço da lembrança diária, tempo, por não ser agradável ficar passando cremes o tempo inteiro e, também, por ter o curso financeiro. Porém, Francine salienta que esse é um ‘mal necessário’, tendo em vista que a radiação está cada vez pior. “Temos que aceitar esse fato e nos precaver de todos os males dela decorrentes. Temos que aceitar e tornar a proteção solar um hábito e incorporá-lo na nossa rotina.”