A situação ainda não é a ideal, existem muitos problemas pontuais em relação ao assunto, mas Venâncio Aires pode, de certa forma, celebrar um avanço da política de destinação de resíduos sólidos. No último sábado, 2, chegou ao fim o prazo para a implementação da disposição final dos rejeitos, e a Capital Nacional do Chimarrão está entre os 40% dos municípios brasileiros que conseguiram, pelo menos, controlar os seus aterros sanitários, populamente chamados de “lixões”.
A área localizada nos fundos do Bairro Battisti e que era utilizada como aterro sanitário vem sendo recuperada aos poucos. O lixão foi desativado no ano de 1988 e, desde lá, ações de reflorestamento, retirada do chorume (líquido poluente, de cor escura e odor nauseante que é originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos) e de aterramento estão sendo desenvolvidas para compensar a degradação ambiental ocasionada pelos anos de atividade do aterro sanitário.
Conforme o secretário municipal de Meio Ambiente, João Stahl, embora o processo de revitalização tenha iniciado há mais de duas décadas, nos últimos sete anos as iniciativas foram intensificadas e o resultado começou a aparecer mais efetivamente. Ainda de acordo com o titular do Meio Ambiente, anualmente a Prefeitura envia relatório para o Ministério Público esclarecendo as condições da área e informando a sequência do planejamento de recuperação. “Além disso, durante 60 anos, a contar de 2006, quando o aterro foi considerado controlado, não serão permitidas as construções no local”, completa.
Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 05/08/2014.