A Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul implantará a Patrulha Maria da Penha em Venâncio Aires, nesta terça-feira, 2.
O ato está marcado para às 10h na Travessa São Sebastião Mártir, defronte à Igreja Matriz. Apenas em em caso de chuva, o ato será transferido para a Câmara de Vereadores, na Rua Júlio de Castilhos, n° 325, no centro da cidade.
Vale dos Sinos
Nesta segunda-feira, 1º de dezembro, a Patrulha Maria da Penha, responsável por criar medidas protetivas com o objetivo de estimular a denúncia e diminuir a violência praticada contra as mulheres, chegou ao município de São Leopoldo.
Com a presença do secretário da Segurança Pública, Airton Michels, a Patrulha Maria da Penha foi implantada no município do Vale do Sinos, nesta segunda-feira.
Na solenidade, o secretário afirmou que uma das principais causas do atraso na evolução da humanidade é a diferença histórica e discriminatória entre homens e mulheres e que a Patrulha Maria da Penha é uma ferramenta importante na luta por equidade de gênero.
Nós tomamos essas providências para combater a violência contra a mulher, principalmente os episódios de ‘mortes anunciadas’. Existiam casos de mulheres que faziam uma, duas, três, até quatro denúncias contra o agressor e ainda assim acabavam sendo vítimas de homicídio em razão da violência doméstica. Então, nós gestamos ideias para identificar esse risco e dar um acompanhamento mais efetivo a essas mulheres”, disse o secretário, salientando a diminuição de 34% nos femicídios desde que a patrulha foi criada, em 2012.
Patrulha
São Leopoldo recebeu uma viatura identificada para iniciar a atuação. Uma Patrulha Maria da Penha é formada por quatro policiais militares que contam com uma viatura diferenciada, já que a ideia é que ela seja identificada nas visitas realizadas às residências das vítimas, mostrando para a sociedade, principalmente para vizinhos e agressores, o engajamento do Estado na proteção daquela mulher.
Os profissionais que atuam na Patrulha passam por capacitação de uma semana com aulas sobre temas relacionados à violência doméstica, como a Lei Maria da Penha, psicologia forense, andamento de processos, depoimento sem dano, entre outros.
Além da especialização, o diferencial da Patrulha é que ela não atende a ocorrência, mas sim trabalha após o delito, fiscalizando o cumprimento da medida protetiva e acompanhando mulheres que foram vítimas de agressão.