11 bandas, um estilo musical em comum e um festival: Vênus Rock. A 11ª edição do tradicional evento Vênus Rock Festival ocorre no dia 14 de novembro, a partir das 18h. O palco para o evento será na Sociedade de Leituras.

Os ingressos para o festival podem ser adquiridos antecipadamente até o dia 7 pelo valor de R$ 15 no Bola Estúdio, Premier Vídeo e Café, Grilu Store e com as bandas participantes. Pela internet através do endereço: http://www.eventick.com.br/venus-rock-festival.

Para apresentar as bandas que participam desta edição do festival, a Folha do Mate publica neste sábado e no próximo sábado, 7 de novembro, matérias que apresentar as atrações confirmadas. Confira abaixo, as seis primeiras bandas.

Foto: Everton Teixeira / Divulgação .

Mother Sin

Estreantes no Vênus Rock, a Mother Sin foi fundada em 2013 e tem como integrantes Jessel Souza (vocais), Raphael Rowal (guitarras e backing vocals), Jonny Syck (baixo e Backing vocals) e Fernando Pereira (bateria).

De acordo com eles, é um honra participar e fazer parte desta nova leva de bandas. “Com nuances que vão de The Doors à Deep Purple, além é claro, de uma boa pitada de personalidade e energia, esperamos incendiar o festival mais aguardado da Capital Nacional do Chimarrão.”

O grupo surgiu do interesse em comum pelo clássico e cru rock n’roll. “A banda busca resgatar a essência do aguerrido rock do nosso estado através das guitarras pesadas e da forte bateria que possuímos em nossas músicas”, contam.

Com ensaios periódicos e também apostando em trabalho autoral, a banda faz shows por cidades da região. Tem um recente EP produzido com Thomás Lenz, Ray Zimmer e Everton Teixeira no Bola Estúdio. “A banda espera colher algum fruto com o trabalho, e ao mesmo tempo, não pisar no freio”, dizem.

 

Foto: Everton Teixeira / Divulgação .

Maquinados

A banda Maquinados surgiu em 2001, ainda no colégio. Segundo Thomás Lenz, a primeira formação da banda era composta por ele, Duda Kuhn e Gustavo (primeiro baixista), mas neste período o atual integrante, Isma Pádua, estudava, também, no colégio Gaspar e já havia sido colega de Dudu Peiter no Oliveira e, ainda, morava na frente da casa de Gustavo.“Ele me chamaram pra um ensaio e acabei ficando. Nesta época ensaiávamos na casa do Gustavo e do Duda”, conta. Isma só fez parte do quarteto quando Gustavo deixou a banda para estudar em Porto Alegre, nesta época os ensaios ocorriam nos fundos da casa dos avós de Thomás. “Foi nesta época que pensamos em criar o Vênus. Aquela sala de ensaio faz parte da história do Rock Venusiano. As primeira reuniões foram feitas lá e foi de lá que o maior festival de música independente da região surgiu”, conta.

A banda já fez show em diversos locais do Estado, inclusive em São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. Há 15 anos na estrada levando muita alegria por onde passa, a Maquinados tem mais de três Cds e pensa em lançar um DVD especial para marcar os 15 anos de banda.

Para o Vênus prometem trazer músicas de todos os discos, inclusive, algumas que não foram lançadas nestes álbuns. Apesar de ser presença fiel, a banda não participou de algumas edições e acredita que esse seja um evento se suma importância para o município. “A gente já tem uma estrada, mas é muito importante tocar com as bandas novas, participar da cena”, salienta.

Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação .

Molière

Com menos de um ano e meio de estrada, quem participa neste ano do festival é a banda Molière. Composto por Emílio na guitarra, Nenê na Bateria e Matheus no baixo, os amigos já estiveram juntos em outras bandas, mas com o pouco espaço para tocar músicas próprias, resolveram criar a própria banda: “Sendo assim, a Molière tornou-se palco para as nossas composições.”

Esse ano, de acordo com ele, será o primeiro show em Venâncio e a primeira participação no Vênus. “Acho que essa é nossa maior motivação e a importância que nós damos pro festival por ser nosso primeiro show ‘em casa’”, enfatizam.

As músicas lançadas pela banda estão registradas no EP ‘A vida é muito curta pro café da manhã’ e de outros sons que tiveram influência. “No nosso show a gente busca passar com honestidade nossa despretensão, em um rock com influências punk 100% confeccionado nas garagens que encontramos. Pode esperar letras falando de amor, moda, hábitos alimentares e a incongruente busca eterna pela eficiência e satisfação que iludem grande parte das pessoas.”