Durante a reunião ordinária desta segunda-feira, 16, os vereadores do PMDB, Helena da Rosa e José Ademar Melchior, demonstraram insatisfação pela coligação formada na última semana, mantendo o partido como vice de Dilma Rousseff para as eleições deste ano. Conforme os parlamentares, a formalização do grupo não era o desejo da maioria dos partidários gaúchos, entretanto, em todo o país, venceu a manutenção da aliança.
Para Helena, presidente do PMDB mulher, a decisão desagrada, uma vez que o PT tem se envolvido em casos de corrupção que mancharam o cenário político. “As denúncias de corrupção, a falta de investimentos em educação e saúde são alguns pontos. Com esta insatisfação não posso aceitar esta coligação, na busca pela reeleição da presidente do Brasil.”
O atual presidente municipal da sigla também manifestou opinião, afirmando que a maioria dos filiados do PMDB gaúcho são contrários a coligação nacional. Zecão afirma que os políticos foram tachados de ladrões a partir da ampliação das denúncias envolvendo os atuais governantes. “Também não concordo com as decisões nacionais em manter essa aliança. A ligação entre político e ladrão aumento no atual governo.”
No mesmo sentido, Eduardo Kappel (PP), demostrou insatisfação pela decisão do seu partido em nível nacional de continuar na chapa da presidente Dilma Rousseff. “O PP gaúcho também não concordou com a coligação. O PT largou nosso partido na lama.”
O PMDB aprovou na última terça-feira o apoio à pré-candidatura da presidente, e a manutenção do nome de Michel Temer como candidato à vice-presidente na chapa. A convenção peemedebista reuniu governadores, parlamentares e representantes de todos os estados. No Rio Grande do Sul a sigla irá lançar o nome do ex-prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori, como candidato ao Piratini.