Depois de representantes da empresa Dettenborn & Cia Ltda, responsável pelas obras de revitalização da Praça Matriz, terem decidido pela rescisão do contrato com a Prefeitura por causa da demora para receber pagamentos referentes a etapas cumpridas e insegurança para a sequência da intervenção, o prefeito Giovane Wickert declarou que o município não tem controle sobre a decisão da empresa e reforçou que a Administração buscará retomar a revitalização o quanto antes.
“Era a primeira obra de construção civil que esta empresa estava realizando. Nessa área, geralmente há demora para pagamentos e necessidade de descapitalização. Tivemos que pagar os valores em juízo, por conta do atraso, e a rescisão é uma prerrogativa deles, estabelecida em contrato”, comentou.
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Segundo ele, o preço da segunda colocada na licitação é o mesmo da vencedora, o que pode facilitar o processo de contratação e retomada, caso a empresa tenha interesse. “É a Projeto Sul, de Lajeado, que já fez algumas obras aqui em Venâncio. Eles perderam a licitação no sorteio, porque as propostas eram iguais até nos centavos”, informou.
A preocupação do chefe do Executivo é referente à necessidade de um novo processo licitatório. “Se a outra empresa assumir, em 30 dias, ou um pouco mais, acho que conseguimos retomar a revitalização. Mas, se tivermos que fazer uma nova licitação, o prazo aumenta para uns três meses, mais ou menos”, estimou.
OBRAS
A revitalização no principal espaço público da região central de Venâncio Aires iniciou no dia 5 de dezembro de 2018. A empresa enviou a primeira nota no mês de fevereiro deste ano, no entanto só foi receber valores referentes à execução dos serviços no dia 3 de julho. A liberação de recursos era dificultada por conta de uma pendência da empresa – que não é a Dettenborn – que realizou obras na Praça Evangélica. Como os recursos para a revitalização das duas praças eram oriundos de emenda parlamentar, para liberar pagamentos os relativos à Praça Matriz, a Caixa Econômica Federal (CEF) precisava dar o primeiro serviço, na Praça Evangélica, como encerrado, o que só teria ocorrido na semana passada.