é em um espaço privilégiado, com um grande número de árvores que está instalada a Escola Estadual de Ensino Médio Wolfram Metzler. Ao som dos passarinhos, a escola é distribuída em prédios de um ou mais pavimentos pintadas nas cores amarelo claro. Em frente a escola, um campo de futebol faz a alegria dos alunos durante as aulas de educação física. Além de contar com um amplo espaço, também possui horta e animais, como, galinhas.
Esses que gostam da escola estão no caminho do que é o gostar de estudar
Com 64 hectares é única instituição que ainda possui ensino médio politécnico. Fundada em 23 de março de 1957, atende 488 alunos, conta com o trabalho de 38 professores e 22 funcionários. Sob direção de Elida Maria da Rosa Klamt e os vice-diretores Ana Cristina Fontana e Nailton da Rosa, a Wolfram Metzler tem como maior demanda salas de aula. Conforme Ana Cristina, sem salas, a escola vai precisar em 2015, deixar de atender alunos por falta de espaço. De acordo com ela, a instituição recebeu recursos do Governo Estadual para a reforma do prédio de processamentos de vegetais. Além disso, a escola aguarda desde 2001, através do Orçamento Participativo, a quadra coberta, pois sem ela, os alunos não tem lugar para a prática de esportes. “Enquanto um projeto não for concluído, não podemos enviar outro para o Governo”, diz. Entre as maiores demandas está a quadra coberta, um novo laboratório de ciências, biblioteca e salas de aula. Em questão de abandono pelo Estado, Ana ressalta apenas a questão dos recursos. “Se tivéssemos mais recursos a escola estaria bem melhor.”Apesar dos problemas enfrentados pelo educandário, Ana destaca que os alunos são beneficiados com o quadro de professores qualificado. Outro aspecto positivo destacado é o retorno dado pelos alunos mostrando o quanto estão empolgados e satisfeitos com a educação que recebem.“Esses que gostam da escola estão no caminho do que é o gostar de estudar”, diz. O Circulo de Pais e Metres, Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil tem a função de aprovar planos financeiros para os colegiados. é através desse grupo que sugestões são levadas para dentro da escola.
INTERDITADO A escola teve o prédio da biblioteca e do laboratório de ciências interditado devido rachaduras na estrutura em 2013. Segundo a vice-diretora Ana Cristina, o espaço ‘perdido’ faz uma grande falta para a escola, pois hoje a biblioteca funciona em uma sala de 12 metros. E os alunos estão sem o laboratório de ciências.
SOBRE O PISOO piso dos professores é discutido em conversas paralelas, segundo Ana, existe uma grande indignação, porque se comparado o salário que os professores recebem no Rio Grande do Sul ao do Paraná é preocupante. “Se o piso é nacional, então ele deveria ser cumprido pelo estado. Isso significa que o Estado está indo contra uma lei maior.”
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