É provável que o Plenário Vicente Schuck, da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, receba um público significativo. Isso porque está agendada, para as 19h, a audiência pública que vai discutir o retorno do feriado no dia 11 de maio, data de aniversário da Capital do Chimarrão. A proposta é do vereador Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB) – presidente da Comissão de Educação, Indústria, Comércio e Turismo – e tem a simpatia do comandante da Casa do Povo, Benildo Soares (Republicanos).

É a história de sempre: intenção de que seja feriado no dia da instalação do Município, e não mais como ocorre atualmente, em 25 de julho, Dia do Colono e Motorista e Dia de São Cristóvão. A justificativa para a alteração do feriado, quando aconteceu, é que o 11 de maio fica muito perto do Dia das Mães e prejudica o comércio em uma das datas mais importantes para as vendas dos estabelecimentos. Autoridades, sindicatos, entidades e comunidade em geral vão discutir o assunto e, talvez, tentar levar adiante.

Puthin fala palavrão na tribuna

Conhecido pela tranquilidade no momento em que utiliza a tribuna da Câmara, o vereador André Puthin (MDB) surpreendeu a todos na sessão de segunda-feira, 26, ao falar um palavrão durante o seu pronunciamento. “Essa m…”, disse ele, ao fim de um desabafo pedindo que seja providenciado o conserto dos bloquetos que ficam nas proximidades do Monumento à Bandeira, na Praça Henrique Bender, no Centro de Venâncio Aires.

Em reuniões anteriores, Puthin já havia reivindicado melhorias para o local e, com alguma frequência, citava exemplos de idosos que sofreram quedas ao circular no espaço público. A subida de tom, no entanto, se deu porque a última ‘vítima’ dos desníveis da calçada foi a mãe do parlamentar. “Agora, é questão pessoal”, disparou, prometendo atitude em relação ao problema.

Muchila na Comissão de Ética

O presidente da Comissão de Ética da Câmara de Vereadores, Ricardo Landim (União Brasil), está quase concluindo relatório referente à denúncia feita por Rodrigo VT (PSD) – que esteve no Legislativo recentemente – contra Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB). VT não gostou de ter sido chamado de anarquista, entre outros termos, e acionou a comissão, alegando quebra de decoro. O relatório, no entanto, deve sugerir o arquivamento do processo, sem qualquer prejuízo a Muchila.

Nos próximos dias, deve ser enviada à Comissão de Ética uma outra denúncia contra o vereador socialista. Esta chegou ao Legislativo por meio da Ouvidoria, de forma anônima, e pede punição ao parlamentar por, supostamente, ter pedido voto para um candidato específico durante pronunciamento no Plenário Vicente Schuck. Muchila disse que está tranquilo em relação às queixas e ainda desafiou: “Se cometi crime, então me condenem”.

Rapidinhas

• Na edição passada, escrevi aqui que o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) adotou uma fita resistente para inauguração de obras da sua gestão. Ela está sempre à disposição de Jarbas, normalmente aos cuidados do chefe de gabinete, Eduardo Luft. “O motivo de optar por uma mesma fita é o fato de termos muitas obras para inaugurar”, disse o prefeito, acrescentando que, dessa forma, não precisa comprar fita para todas as cerimônias. “É economia”, completou.

• Hoje vai um abraço para o Gilson Roberto da Cruz. Nos encontramos no Marcos Cabeleireiro, ali na Júlio de Castilhos, em frente ao Imec, e ele comentou que é leitor da coluna. Quem acompanha este espaço sabe o quanto prezo por este retorno. Há algum tempo, o Gilson foi fonte para uma matéria da colega Débora Kist, sobre o Cine Imperial (o antigo cinema da Capital Nacional do Chimarrão), que foi construído pelo avô dele, Adalberto Richter.

• Vereador Alexandre Fernandes (PSC) tratou de dois assuntos muito importantes na sessão de segunda-feira, 26. Primeiro, sugeriu a criação do Programa Municipal de Prevenção à Estiagem, que teria como sua principal iniciativa a aquisição de caixas d’água e instalação nas propriedades mais atingidas pela seca. O Município já realiza ações neste sentido, mas o parlamentar acredita que é possível intensificar os trabalhos. Depois, pediu a conscientização da comunidade para que não descarte resíduos em locais inadequados, citando como exemplo o fato de que rejeitos têm sido deixados nos fundos da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp), a poucos metros do local adequado, o Ecoponto.