Na sexta-feira, 30, acompanhei as atrações da 3ª Noite Cultural do Clube de Leituras, entre elas a performance da minha filha Lívia, que integra o Coral Infantojuvenil – turminha que fez a sua primeira apresentação e caiu nas graças de quem prestigiou o evento. Todos grupos e músicos, aliás, estiveram em uma noite inspirada, o que valorizou muito a presença de um excelente público que se fez presente na oportunidade. É impossível participar do que quer que seja no Leituras sem lembrar que o Clube esteve para fechar as portas, o que só não aconteceu por conta do ‘abraço’ do amigo Telmo Kist e sua equipe de trabalho. É incrível a dedicação do grupo liderado por ele, pois fica nítido que o prazer de todos é ver o Clube de Leituras com vida pulsante.
Depois das apresentações e do jantar – que, por sinal, estava uma delícia -, fiz questão de dar um abraço no Telmo antes de ir embora. Venâncio Aires é uma cidade sem muitas opções para quem quer curtir a noite, então é preciso apoiar que se dispõe a liderar essas iniciativas. Por fim, mais um registro a fazer: a jornalista Cátia Kist, filha do Telmo e, atualmente, assessora parlamentar da vereadora Sandra Silberschlag (PP), foi a responsável pela condução das apresentações. Tem um carisma próprio e único, o que faz também dela uma atração. Presenciei suspiros e comentários de pessoas com saudades da voz da moça no rádio.
11 Unidos e falta de consideração
Ainda relatando algumas das experiências que tive no fim de semana, chamou muito a atenção o também excelente público que foi prestigiar a partida entre 11 Unidos e Ouro Verde, válida pela segunda rodada da A Liga, disputada no gramado do bairro União. Pelas mãos de alguns abnegados – cito aqui o Fernandinho Vargas e Bráulio Kirich, que lideram uma turma bem maior -, o clube está ‘renascendo’, digamos, e tem conseguido manter as atividades. Diversas melhorias ocorreram na sede e o campo, no domingo, 31, quando a Terra FM transmitiu o jogo, estava em condições muito boas. Treinador da equipe principal, Adriano Souza é outro que tem contribuído com o 11 Unidos, ele que mora duas quadras de distância da praça de esportes. Se essa galera mantiver o pique, será ótimo.
Porém, nem tudo o que presenciei durante a transmissão no bairro União – considerando aqui também o pós-jogo, pois o pessoal ofereceu um galetinho especial – foi positivo. É algo que sempre me incomoda quando trabalho nas transmissões do Olé Esporte Clube, pois ocorre em todos os lugares e não é culpa das lideranças da comunidade: o lixo que fica espalhado por tudo que é canto depois dos eventos. Acho que seria legal se os desportistas criassem consciência sobre a importância de colocar os resíduos no seu devido lugar. Tudo o que fica atirado, será recolhido por alguém. E quem é este alguém? Algum integrante da equipe que trabalha um dia inteiro, talvez até mais, para criar condições para a realização dos evento. Dá pra ver no semblante de quem faz parte das diretorias a frustração quando, no ‘fim de festa’, tem todo o lixo para recolher.
Como exemplo, podemos citar os torcedores japoneses, que nas últimas Copas do Mundo viraram notícia por ajudarem na limpeza das arquibancadas e recolhimento de lixo nos estádios. Para eles, isso é um hábito cultural, uma filosofia de respeito aos espaços públicos. Algo que é ensinado desde a infância nas escolas. Os atletas do Japão, por sua vez, deixam vestiários e alojamentos ‘brilhando’ depois da utilização. E aí fica a pergunta: não conseguimos fazer, pelo menos, parecido por aqui? E se a gente começasse a pensar nisso hoje, sem adiar ainda mais essa necessidade? No caso do futebol e de outras atividades esportivas e culturais, sem dúvida seria uma ‘mão na roda’, porque ajudaria muito as pessoas que ainda se propõem a tomar a frente de clubes e comunidades. Pense naquela hora que você está pronto para ter o merecido descanso, depois de um dia árduo de trabalho, e precisa limpar a sujeira que não fez. A partir do primeiro exemplo, prática tende a se disseminar.
Rapidinhas
Vereadora Luciana Scheibler (PDT) participou de encontro com os moradores da rua Elsa Peiter, localizada no bairro Santa Tecla. Bocas de lobo, acesso e iluminação pública estiveram entre as pautas. No entanto, os moradores elegeram como tema prioritário a área verde existente na rua. As reivindicações plantio de árvores, melhorias no acesso e iluminação. Luciana será a porta-voz, junto ao Executivo, na tentativa de viabilizar o atendimento dos pedidos.
A razão do meu viver completa hoje 9 anos. Lívia, te amo para todo o sempre. Obrigado por ter me escolhido. Um feliz aniversário, minha paixão de todos os dias! Pai te ama muito, mas muito mesmo.