Os vereadores de oposição não parecem nem um pouco dispostos a ‘tirar da pauta’ o secretário de Desenvolvimento Econômico, Gilberto dos Santos (MDB). Na sessão de quinta-feira, 15, o nome do titular de uma das pastas mais importantes da Administração voltou a ser citado diversas vezes. André Kaufmann (PTB) repetiu o discurso de outras oportunidades, afirmando que Santos costuma não ser encontrado na secretaria e criticando a atuação dele. “É um desleixo. Não vejo uma política pública em benefício dos produtores. A agricultura está crescendo igual cola de cavalo, pra baixo”, disse o parlamentar.
No entanto, a manifestação que mais chamou a atenção foi a de Ezequiel Stahl (PTB). “O secretário é um ‘picareta’ que enriqueceu às custas dos agricultores. Agora vai ajudar eles?”, disparou. Stahl ainda criticou o fato de algumas secretarias não terem à frente profissionais afins com as áreas pelas quais respondem. “O Planejamento e a Saúde são pastas conduzidas por advogados”, emendou, ao se referir a Gustavo Von Helden e Tiago Quintana, respectivamente. Dos secretários citados durante a sessão, Stahl disse que Jair Garcia (Segurança Pública) é um dos poucos integrantes do primeiro escalão identificados com a sua pasta.
Audiência sobre o dia 11 de maio
A Câmara de Vereadores será palco, no dia 30, de audiência pública para debater, mais uma vez, a questão do feriado de aniversário de Venâncio Aires. O assunto já é de domínio geral e, nos últimos tempos, têm aumentado as manifestações no sentido de que o dia 11 de maio deve ser feriado, e não o 25 de julho, Dia de São Cristóvão (Colono e Motorista). A proposta é da Comissão de Educação, Indústria, Comércio e Turismo do Legislativo, presidida por Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB). O presidente da Casa do Povo, Benildo Soares (Republicanos), que é a favor da alteração, também está mobilizando autoridades, representantes de entidades e comunidade em geral para que marquem presença.
Rapidinhas
• Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB), comentou na tribuna da Câmara, na sessão de quinta-feira, 15, que contribuintes estão sendo surpreendidos com cobranças de custas processuais referentes aos ajuizamentos de dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). De acordo com o vereador, mesmo depois de quitarem ou renegociarem os seus débitos, os cidadãos precisam pagar custos de cartório (protesto) e as custas. Ele orienta que os contribuintes busquem advogados para orientação a respeito ou, no caso de não terem condições de contratar um profissional, busquem auxílio direto na Defensoria Pública.
• O debate sobre a necessidade de implementação de um plano de mobilidade urbana em Venâncio Aires foi reaceso na reunião do Legislativo de quinta-feira, 15. A partir da apreciação e aprovação de frente parlamentar, na Câmara, por indicação do vereador Ezequiel Stahl (PTB), integrantes de situação e oposição falaram a respeito de quebra-molas, tachões, rotatórias, sinaleiras, mão de ruas, estacionamento rotativo e uma série de outras situações relacionadas. Além de Stahl, César Garcia (PDT) e Clécio Espíndola, o Galo (PTB), fazem parte da comissão que pretende discutir novidades referentes à mobilidade.
• Vereadores pedem mais agilidade no recolhimento de galhos e restos de podas, já que há diversos pontos na cidade com sujeira acumulada. Em alguns locais, os galhos acabam tirando as vagas de estacionamento. Também são reivindicadas mais lixeiras comunitárias na região central da Capital Nacional do Chimarrão.
• O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Nelsoir Battisti (PSD), afirmou que não vai entrar em polêmica a respeito das recentes exonerações de Luiz Ertel e Osvaldo Pinheiro do Departamento de Turismo. Ele garantiu que não tem influência nas decisões e que “esta é uma prerrogativa do prefeito”. Ertel e Pinheiro ocuparam cargos em comissão (CC) na Administração e saíram criticando o titular da pasta.
• O leitor João Carlos Mirandoli, aposentado de 67 anos e morador do bairro Bela Vista, entrou em contato com a coluna para esclarecer que a praça onde ocorreu o atropelamento com morte já tem nome: José Tireli, que foi quem doou a área onde hoje fica localizado o espaço público. A manifestação ocorreu em virtude de o vereador Ezequiel Stahl (PTB) ter sugerido que a praça recebesse o nome de Terezinha Leni de Souza de Campos, vitimada no local, aos 62 anos, no dia 7 de setembro.