Neste domingo, 12, comemoramos o Dia das Crianças. Como já é tradicional, a Folha do Mate circula, na edição deste fim de semana, com o caderno Sorriso de Criança. São mais de 280 fotos para se encantar com os sorrisos espontâneos, os olhares curiosos e a doçura de ser criança. Neste dia que celebra a infância, cabe uma reflexão importante. O que nós, como pais, dindos, tios, podemos fazer de melhor por essas crianças? Qual o presente mais valioso que podemos dar a elas, de modo a valorizar esta fase tão bonita e fundamental da vida?
Na sexta-feira, 10, o programa Folha 105 – 1ª edição, da rádio Terra FM, contou com a presença de três miniembaixadores do projeto Sorriso de Criança: Alícia de Borba Rippel, 4 anos, Antonella de Carvalho Goethel, 4, e Davi Hinterholz, 5. Durante o bate-papo com a jornalista Letícia Wacholz, eles falaram sobre o que mais gostam de fazer: brincar.
Brincar é – e deve ser – a prioridade da infância. Acredito que este é o assunto mais importante para refletirmos neste Dia das Crianças: resgatar as brincadeiras livres, simples, longe das telas, as experiências ao ar livre, o aprendizado natural a partir do brincar. Resgatar o brincar como a linguagem natural da infância que ela é, como destacou a neuropsicopedagoga Kelly Treib, em entrevista ao programa Folha 105. Proporcionar momentos em família.
“Quando o brincar acontece com os pais, irmãos, avós e cuidadores, ele se transforma em algo mais poderoso, um momento de conexão que alimenta o cérebro e o coração da criança. Brincar em família vai muito além de entreter. É uma das formas mais eficazes de estimular o desenvolvimento neurológico, social e emocional”, explicou.
A lista de benefícios é extensa. Brincar junto fortalece o vínculo afetivo, cria segurança emocional, ajuda a construir a autoestima e promove a liberação de hormônios do bem-estar, como a ocitocina, que está diretamente ligada ao afeto e à regulação emocional. Como mãe, sei o quanto a rotina corrida, com atividades profissionais e domésticas que se multiplicam, tornam o dia a dia cansativo. Mas não há nada mais valioso que podemos fazer pelas nossas crianças do que estar com elas. Sentar no chão, ninar a boneca, chutar a bola, montar quebra-cabeça, fazer cócegas, contar histórias. Estar presente no mundo deles.
A neuropsicopedagoga Kelly observou, ainda, outro aspecto importante: brincar em família não precisa de brinquedos caros nem de tempo em excesso. “Precisa de presença, de disponibilidade emocional, de pequenos rituais repetidos com carinho. Brincar em família é mais do que cuidar. É educar com o corpo inteiro, é amar com a presença, é ensinar com o exemplo. E na dúvida sobre o que fazer com seu filho, comece brincando.” Nesse fim de semana que é delas, o maior compromisso é brincar com as crianças. Afinal, este é um assunto muito sério.
Na sala de aula
O colega jornalista Carlos Dickow, editor assistente da Folha do Mate, participou de um bate-papo com estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professora Odila Rosa Scherer, no dia 30 de setembro. Ele conversou com as turmas de 1º e 2º ano sobre a rotina e o processo produtivo do jornal, compartilhando a experiência de 25 anos no jornalismo, dos quais 10 são em Venâncio Aires. A turma do 2º ano, da professora Liliana Becker de Moraes, trabalha com o projeto Jornal da Odila, com a produção de notícias. A iniciativa teve início no ano passado e está tendo sequência em 2025.