Na última segunda-feira, 15, a TV Cultura completou 45 anos. A rede marcou a infância de muitos brasileiros e teve papel fundamental no crescimento intelectual da nação. A segunda melhor emissora de televisão do mundo, segundo pesquisa encomendada pela BBC, garante ao longo da sua história, cultura e educação de qualidade.
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A fórmula da Cultura, mesmo sendo uma TV pública, exemplifica algo que aprendi durante a minha graduação. Bons produtos não dependem de orçamentos gigantes. Por muito tempo os recursos da emissora paulista eram escassos, mas nem por isso, a qualidade da PROGRAMAÇÃO era ruim, pelo contrário, garantiram prêmios internacionais pela originalidade e criatividade.
Boas tardes eram aquelas com sessões de Mundo da Lua, Confissões de Adolescente, As aventuras de Tintim e o inesquecível, Castelo Rá-Tim-Bum. Bom saber que além da minha geração, outras estão tendo a oportunidade de conhecer programas que além de garantir entretenimento proporcionam muito aprendizado.
A TV Cultura faz parte de mim, hoje assistindo outros programas, como Roda Viva e Jornal da Cultura, mas de vez enquanto um espiada nos clássicos da emissora, na internet ou nas reprises. é bom saber que no Brasil temos uma televisão modelo e que serve de exemplo para outras redes. A briga pela audiência pode deixar as programações menos inteligentes, lutando pelo patrocínio. Entretanto, uma televisão pública, em que a cultura e a educação são prioridades, demostra que pontos no ibope podem ficar em segundo plano, até porque, a Cultura figura entre as cinco primeiras emissoras nacionais em audiência.
Bacana saber que tive a oportunidade de crescer assistindo produção nacional de alta qualidade, aprender mais olhando para a telinha, além da garantia que este potencial todo seguirá por gerações. Vida longa a TV Cultura, e que em breve o seu sinal volte a ser aberto no nosso estado, em parceria com a TVE. Obrigado aos diretores da rede que ensinaram ao Brasil que educação e cultura devem ser prioridade.
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