A notícia publicada pela Folha do Mate, na edição de ontem, sobre a implementação de uma escola cívico-militar em Venâncio Aires repercutiu positivamente na comunidade.
No Facebook, considerado um dos “termômetros” da opinião pública na atualidade, diversos leitores comentaram a matéria da Folha que revelou que o Colégio Oliveira Castilhos tem, como objetivo antigo, a adoção deste modelo educacional.
Na tarde de ontem, conversei com a diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Cidade Nova, Rosemeri Cecilia Beier, que manifestou o interesse em implantar o colégio militar na escola e confirmou que pretende levar o assunto adiante, inclusive com reuniões com pais e governo municipal.
Conforme a diretora, esse desejo existe na comunidade há bastante tempo e já foi, inclusive, de forma informal, manifestado à Secretaria Municipal de Educação de Venâncio Aires.
Rosemeri destacou que essa vontade de transformar a Cidade Nova em escola cívico-militar se aflorou ainda mais com a criação da banda da escola (foto), criada no ano passado. “Comentei sobre esse modelo educacional com a nossa comunidade e todos apoiam”, destaca a diretora.
Segundo ela, pais de alunos já demonstraram-se favoráveis à mudança. “Nossa escola já faz cumprir muitas regras de convivência, prezando pela organização e civilidade. Temos a fila para entrar e a fila na hora da merenda”, observou. A escola tem 273 alunos matriculados, do pré-escola ao 9º ano do ensino fundamental.
Em comerciais de TV e em publicações oficiais recentes, o Ministério da Educação (MEC) apresenta um programa que propõe a gestão escolar compartilhada entre educadores e militares. A meta é construir 216 escolas neste modelo em todos os estados até 2023.