Ontem, o secretário estadual de Parcerias e Concessões do Rio Grande do Sul, Pedro Capeluppi, cumpriu agenda da região do Vale do Taquari e confirmou que as rodovias estaduais que integram os planos de concessões, o que incluiu a RSC-453, não terão mais praças de pedágios físicas. Nestes locais será implementado o sistema free flow, que é a cobrança automática. A confirmação ocorreu durante evento promovido pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). Neste modelo, que ainda está em debate, a proposta é facilitar a vida dos usuários, tornando o pagamento automático, por meio de tags ou aplicativos.
Subcomissão para fiscalizar projeto e prazos da concessão da RSC-287
A Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa aprovou, na terça-feira, 8, a criação de uma subcomissão para tratar do projeto, da fiscalização e prazos da concessão da RSC-287, principal rodovia do Vale do Rio Pardo.
A proposta é da deputada Kelly Moraes (PL). “A atuação desta subcomissão será fundamental para dar voz à população”, disse a parlamentar que será a relatora do grupo. A subcomissão será integrada ainda pelos deputados Adolfo Brito (PP), Elton Weber (PSB) e Valdeci Oliveira (PT) e terá 120 dias para realizar os trabalhos e apresentar o relatório.
Ministro pede respeito aos trabalhadores da indústria do tabaco
Mais uma comitiva da região foi a Brasília para defender o setor do tabaco. Na tarde de terça-feira, 8, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, recebeu representantes dos trabalhadores da indústria do tabaco, por meio da direção da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa). A agenda, solicitada pelo presidente das entidades, Gualter Baptista Júnior, que representa 40 mil trabalhadores do setor, foi articulada pelo deputado federal Heitor Schuch (PSB).
Do encontro, as lideranças voltaram com a certeza de que os empregos gerados pela cadeia produtiva do tabaco merecem ser respeitados. “É preciso ter responsabilidade e respeitar o trabalho realizado nas indústrias, responsável pela geração de impostos, de postos de trabalho, ajudando a gerar a riqueza no país”, disse Luiz Marinho, sobre a possibilidade de restrições à indústria do tabaco. “Saímos deste encontro com a certeza de que o Ministério do Trabalho é sim um aliado da mão de obra da indústria, ciente de que o setor é organizado, legal e importante gerador de oportunidades, pois a indústria é inclusiva, emprega a diversidade com pessoas de mais idade e de todos os níveis de instrução”, avalia o presidente da Fentifumo, Gualter Baptista Júnior.
A audiência na Capital Federal faz parte da mobilização do setor que se prepara para a 10ª edição da Conferência das Partes Para o Controle da Produção de Tabaco (COP 10), que ocorre em novembro, no Panamá.
Também participaram da agenda o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Fumo, Alimentação e Afins de Venâncio Aires (Stifumo), Rogério Siqueira, o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Laurindo Drescher e o ex-presidente da entidade, Benício Albano Werner.
