As falas contundentes da Procuradora Geral do Município, Gisele Spies Chitolina, durante entrevista à Terra FM, ontem, deixaram claro que o Município vai aumentar seu rigor com a Corsan, inclusive a judicialização de uma ação não é descartada, se os problemas com a falta de água persistirem.
Ela disse que a Prefeitura vem mantendo contato diário com a Corsan e que, a partir de agora, a direção e a superintendência regional serão notificadas sobre todo e qualquer caso de interrupção dos serviços.
Gisele também defendeu a aprovação de projeto que atualiza a lei das parcerias público-privadas e garante ao Município a possibilidade futura de licitar a concessão dos serviços de abastecimento. “Vamos deixar de ser reféns da Corsan”, disse a procuradora, ao repetir uma frase que já tinha sido pronunciada pelo prefeito Jarbas da Rosa, dias atrás.

Isenção da taxa de lixo do Museu

O vereador Ricardo Landim (União Brasil) deve apresentar, na segunda-feira, 11, uma indicação ao Executivo Municipal para que a Prefeitura de Venâncio Aires isente o Museu de Venâncio Aires do pagamento da taxa de lixo. O objetivo é auxiliar e ‘aliviar’ as contas da entidade, que vem passando por sérias dificuldades para se manter de portas abertas.
Segundo o tesoureiro do Núcleo de Cultura de Venâncio Aires (Nucva), Flávio Seibt, neste ano o valor da taxa de lixo da entidade foi de quase R$ 4 mil. “Vai ajudar bastante. Estávamos pedindo essa isenção desde a implantação do tributo, pois o museu com exposições e guarda de acervos não produz lixo, além de ser um serviço à comunidade. Estamos muito felizes com essa indicação”, disse Seibt.
Segundo ele, o custo mensal do Museu é de aproximadamente R$ 15 mil. Atualmente, o espaço conta com três funcionários pagos com recursos captados via Lei Rouanet. Um novo projeto foi encaminhado ano passado, analisado neste ano e engavetado. Segundo o tesoureiro, para o projeto tramitar, foi solicitada a instalação de um elevador e a contratação de intérpretes para garantir acessibilidade, o que se torna inviável nas condições financeiras atuais. “Impossível de ser feito. Em 2023 será complicada a manutenção e o funcionamento”, projeta.