Dias atrás, a equipe da Folha do Mate viajou até Porto Alegre para entrevistar a autora do hino de Venâncio Aires. Aos 85 anos, a irmã Selita Dalmas recordou e contou as lembranças do tempo em que morou no município e trabalhou como professora no Colégio Nossa Senhora Aparecida, hoje chamado Colégio Bom Jesus.
O trabalho foi conduzido pelos colegas Alvaro Pegoraro, responsável pelas fotografias; Lucas Elsenbach (da Terra FM), que fez as gravações em vídeo; e Débora Kist, que conduziu a entrevista e assina a reportagem publicada na edição deste fim de semana, dentro do mês de aniversário de Venâncio Aires.
Este é mais um exemplo de reportagem que conta a história de Venâncio e também valoriza figuras importantes para a nossa comunidade, como é o caso da irmã Selita, talvez um nome que passou despercebido pelos ‘olhos’ de muitos, até agora.
Este conteúdo, adaptado, será disponibilizado no portal Venâncio na História, o novo produto digital da Folha, que será lançado nas próximas semanas. É a união do jornalismo, da educação e da história. Aguarde!
Primeiro emprego é foco de projeto Sine na Escola
Está na fase de ajustes finais o projeto que levará às escolas de Venâncio Aires, informações e dicas para os estudantes que estão se preparando, buscando o primeiro emprego e também pensando na continuidade dos estudos em nível superior ou técnico, após a conclusão do Ensino Médio.
Desenvolvido pela agência do FGTAS/Sine de Venâncio Aires, o projeto ‘Sine na Escola’ vai distribuir cartilhas aos estudantes matriculados no Ensino Médio. Segundo o coordenador do Sine, Cristiano Kaufmann, o material já está impresso e o projeto está pronto para ser iniciado nas escolas, no mês de junho. Segundo ele, a iniciativa será executada por meio de palestras que serão ministradas nas escolas, com informações sobre a inserção no mercado de trabalho, elaboração do currículo e dicas para se sair bem nas entrevistas e conquistar o primeiro emprego.
As subnotificações
Em entrevista ao programa jornalístico Terra e Uma Hora, da Rádio Terra FM e Folha do Mate, o delegado Vinícius Lourenço de Assunção comentou, nesta semana, sobre as subnotificações de crimes, como golpes e casos de violência doméstica. Segundo ele, as estatísticas destes casos só não são maiores, pois muitos casos não são oficialmente registrados. Um exemplo disso são os números de casos de violência contra a mulher, que ainda não retratam, com fidelidade, a realidade. Mas ele reconhece que tivemos avanços importantes nos últimos anos. “A mulher, antes, apanhava calada”, resumiu ele, ao refletir que as denúncias encorajam mais mulheres a denunciarem os abusos e agressões.
Outra situação comum de subnotificações são da área da saúde. Os casos de dengue, de Covid-19 e de várias outras doenças, também não são registrados em sua totalidade, pois dependem que as vítimas ou pacientes, busquem atendimento e exame para diagnóstico e, desta forma, os casos positivos serão notificados e ingressarão nas estatísticas.
Precisamos avançar nesse sentido e tirar da invisibilidade tantas situações que estão presentes no dia a dia. Dados, quanto mais concretos e apurados, ajudam a traçar metas e estratégias para auxiliar a comunidade.
Casos Covid sobem
Os casos confirmados de Covid-19 no Rio Grande do Sul praticamente duplicaram nos últimos dez dias. O aumento acelerado levou o Estado a emitir, depois de nove semanas, um aviso para todas as 21 regiões Covid do Estado, ou seja, a todos municípios gaúchos. Temos que fazer nossa parte, manter os cuidados, e se vacinar, afinal, muitas pessoas estagnaram na primeira ou segunda dose e não voltaram para a vacina de reforço.
Monte, 100 anos
Está em andamento a campanha ‘Monte, 100 anos’, que tem o objetivo de arrecadar recursos para viabilizar reformas externas na escola Monte das Tabocas. Em outubro, a escola completa 100 anos. As doações de pessoas físicas, entidades ou empresas, podem ser efetuadas em qualquer valor, pelo PIX 89194195000161 (número do CNPJ).