Sem Fenachim

Em função da pandemia, o aniversário de Venâncio Aires não poderá ser comemorado durante a Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), como estava previsto inicialmente. No dia 11 de maio, a Capital do Chimarrão completa 130 anos.
Realizado a cada dois anos, o maior evento cultural e social do município deve ficar para 2022, na expectativa de que, até lá, a pandemia dê trégua e possamos voltar a prestigiar eventos de grande porte. A última festa foi realizada em maio de 2019.
Por parte da Associação Fenachim (Afenachim), até foi sinalizada a possibilidade de transferir a festa para o mês de setembro, integrando os festejos farroupilhas, o que está descartado pela Prefeitura. Segundo a presidente da associação gestora da festa, Cleiva Heck, diante da situação da pandemia, não é possível, ainda, fazer projeções.

Soberanas da festa

Como a Fenachim não poderá ser realizada neste ano, a expectativa fica em torno da escolha das soberanas da 16ª edição da festa. O concurso de escolha da nova rainha e princesas da festa deve ser realizado até o mês de novembro, a exemplo de outros anos. Em função da pandemia, o tradicional evento de escolha deve sofrer alterações em seu formato. Tudo vai depender da situação da pandemia. A atual corte é formada pela rainha Lavínia Wachholz Naue e pelas princesas Thaíse Fagundes e Andressa Halmenschlager (foto).

Foto: Alvaro Pegoraro

Pelas aulas, Fecomércio pede que Estado reavalie a bandeira preta

Preocupada com a persistência do fechamento das escolas e a falta de acesso à educação infantil e fundamental, a Fecomércio/RS pediu ao governador Eduardo Leite que revise os critérios que determinam a classificação de todo o estado com a bandeira preta no Plano de Distanciamento Controlado.
Lei estadual já reconhece o ensino infantil e fundamental como atividade essencial, no entanto, uma decisão judicial em caráter liminar impede a abertura dos estabelecimentos de ensino enquanto vigorar a classificação da bandeira preta, independentemente das regras da cogestão.
No documento enviado pela Fecomércio/RS, a entidade argumenta que a bandeira preta generalizada em todo o estado tem sido determinada como um critério de salvaguarda, mas a maioria dos municípios já consegue adotar os protocolos da bandeira vermelha, frente à melhora nos indicadores de saúde. r os protocolos da bandeira vermelha, frente à melhora nos indicadores de saúde.

Sujeira em bueiros repercute

Na edição publicada na terça-feira, 13, a Folha do Mate divulgou matéria sobre a ação de limpeza liderada por uma equipe da Prefeitura, para desentupir bueiros do município. Os servidores relataram que estão encontrando diversos tipos de lixo (como papelão, garrafas pet, embalagens, bitucas de cigarros), além de areia e pedras de paralelepípedo.
Diversas pessoas da comunidade comentaram a publicação ou enviaram mensagens para relatar descasos, principalmente de restos de obras e reformas que são deixados nas esquinas e acabam entrando nos bueiros. A consequência disso pode estar ‘escondida’ agora, mas basta um dia de chuva intensa para que o problema fique visível. Sem vazão, a água acumula nas calçadas e invade residências.

Abril com geadas

As primeiras geadas do ano podem ser registradas ainda neste mês. Segundo o boletim do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), os meses de abril, maio e junho tendem a registrar incursões de massas de ar frio que provocarão o declínio das temperaturas e, durante esse período, poderão ser observadas as primeiras formações de nevoeiros e geadas. Além disso, o prognóstico climático indica para abril e maio chuva um pouco abaixo da média em praticamente todo o estado, exceto no Litoral, onde ficarão próximas da média.

Mate curto…

• JBS anunciou, ontem, que investirá R$ 1,7 bilhão em sete fábricas no Rio Grande do Sul até 2023. Os municípios são: Bom Retiro do Sul, Caxias do Sul, Nova Bassano, Passo Fundo, Seberi, Santa Cruz do Sul e Trindade do Sul. Serão gerados 2,7 mil postos de trabalho diretos e cerca de 10 mil indiretos.

• Aumentou a idade mínima para crianças ocuparem a garupa das motos. Está proibido transportar criança menor de 10 anos ou sem condições de cuidar da própria segurança. Antes, a idade mínima era de 7 anos.


44%

é o percentual da atual safra de tabaco que já foi comercializado nos três Estados do Sul do país. Segundo o tesoureiro da Afubra, Marcilio Drescher, a variedade Burley está tendo uma comercialização satisfatória porque o produtor atendeu ao pedido das entidades e plantou dentro da expectativa do mercado, o que deverá acontecer também com o Virgínia.


 



Letícia Wacholz

Letícia Wacholz

Atua há 15 anos na Folha do Mate e desde 2015 é editora da Folha do Mate. Coordena a produção jornalística multiplataforma do grupo de comunicação. Assina a coluna Mateando, a página 2 do jornal impresso.

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