Foto: Atlântico Facebook / Blog do RuiThiaguinho empatou no fim da prorrogação mas não foi suficiente
Thiaguinho empatou no fim da prorrogação mas não foi suficiente

Muito difícil engolir a perda do título da Série Ouro.

Sem a ACBF pelo caminho e o Atlântico descontado sem o seu principal atleta, nos dois jogos derradeiros, tudo levava a crer que 2014 seria o ano da Assoeva.

Era a grande oportunidade para ser quebrado um tabu que se arrasta há anos no esporte de Venâncio Aires.

O time de Malafaia fez uma de suas melhores apresentações no primeiro jogo da final, quando venceu com autoridade e levou a vantagem de poder empatar em Erechim.

Antes de iniciar o segundo jogo, no Caldeirão do Galo, a equipe amarela entrou em quadra junto com uma cidade inteira, esperançosa numa conquista inédita.

O time fez um primeiro tempo ruim e sofreu um gol. No segundo tempo, houve uma melhora, mas a Assoeva parou num goleiro inspirado.

Com isso, o Atlântico reverteu a vantagem de poder jogar pelo empate na prorrogação.

Malafaia arriscou a entrada do goleiro-linha e, inevitavelmente, o time precisou se expor.

Num único erro, o time pagou o preço e sofreu mais um gol.

A pressão se manteve até os últimos segundos, quando Tiaguinho ainda igualou o tempo extra, mas o resultado servia ao time de Erechim.

Com a derrota, a terceira em três finais de Série Ouro, o abatimento é inevitável.

No entanto, não será pelo motivo de ter perdido mais um título, e no detalhe, que tudo está errado.

Será necessário repensar alguns deslizes pontuais e seguir com o planejamento.

O fato de decidir o título em casa e ter a vantagem de jogar pelo empate na prorrogação pesa muito.

Quem sabe aí está a meta para 2015: finalizar o Gauchão na liderança poderá ser um passo crucial para acabar de uma vez por todas com este terrível estigma de vice-campeão, impregnado no esporte de Venâncio há tantos anos.