Foto: Folha do Mate / Blog do RuiGuarani de 1993: Aquele time-base atuava com Gerson/Oneide; Jorge Luiz, Zé Ricardo, Alamir e Gilmar Nass; Alvinho, Almir, Sérgio Oliveira e Carlinhos; Edson Luiz (Marabá) e Gerson.
Guarani de 1993: Aquele time-base atuava com Gerson/Oneide; Jorge Luiz, Zé Ricardo, Alamir e Gilmar Nass; Alvinho, Almir, Sérgio Oliveira e Carlinhos; Edson Luiz (Marabá) e Gerson.

O Esporte Clube Guarani completou 87 anos no dia 3 de setembro.

Nos últimos anos, esta data tem passado praticamente em branco, pois no segundo semestre o clube quase sempre permanece inativo, sem futebol profissional.

Embora a direção atual mantenha as contas em dia, é sempre difícil manter o clube em atividade.

As arquibancadas vazias e a falta de recursos têm sinalizado maiores dificuldades ao longo dos anos.

Para marcar a passagem de mais um aniversário, relembro a equipe formada em 1993, com grande destaque em duas competições.

Nesta temporada, acompanhei praticamente todos os jogos do índio no Edmundo Feix.

Era um grupo de muita qualidade, de muita vibração.

Teve no comando Jorge Gluitz e mais tarde Paulo Sérgio Poletto.

O presidente era Luiz Paulo Artus.

No Gauchão, o índio ficou de fora da fase quente, mas na Copa Governador chegou longe.

Dominou a fase inicial, inclusive com vitória sobre o Inter, mas perdeu a fase semifinal para o Brasil de Pelotas.

Aquele 28 de novembro de 1993 seria marcado como um dia atípico.

Briga generalizada de torcidas e muito pânico pelas ruas de Venâncio Aires.

Mas também foi uma tarde/noite de domingo onde os temíveis e rebeldes torcedores xavantes sentiriam o peso de uma apaixonada torcida rubro-negra.