O nome dele é Fabrício, 22 anos, morador de Lajeado. No último domingo vestiu a camisa 10 do União, em jogo pela A Liga, competição amadora de Venâncio Aires. Franzino e ao mesmo tempo atrevido, chamou a atenção e foi eleito o craque na vitória por 3 x 2 do seu time sobre a AERT, pelo jogo de ida das quartas de final. De drible fácil e passe preciso, jogou 20 minutos e marcou um gol atuando pelo segundo quadro; depois 90 minutos mais os acréscimos pelo time principal. Na primeira oportunidade fez mais um gol. A comunidade de Boa Esperança Alta tem esse privilégio e orgulho de contar com o carisma e o bom futebol de Fabrício.
A primeira entrevista
Fabrício nunca jogou em um time profissional, mas ainda tem tempo para brilhar no concorrido e muitas vezes até injusto mundo do futebol. Domingo, com a presença do projeto Olé FC, deu a sua primeira entrevista ao microfone do repórter Felipe Rosa. Se a Rádio Terra não estivesse por lá, talvez Fabrício passasse despercebido. Não sei se o menino jogará por um clube profissional, mas se alguém o conduzir de forma correta tem grande chance. Assim como eu, tenho certeza que meus colegas saíram gratificados por ter assistido, quem sabe, apenas o início tardio de mais um promissor atleta.
Eliminação e incertezas
A Assoeva acabou eliminada do Gauchão antes de avançar às semifinais. Com problemas visíveis tanto técnicos quanto financeiros, desta vez a desclassificação não causou surpresa. Fica a curiosidade, neste fim de temporada, se o clube mantém a base com mais investimentos ou, infelizmente, fecha as portas. Com o apoio reduzido – financeiramente e nas arquibancadas – fica difícil para a atual diretoria e comissão técnica fazer futsal com qualidade por mais um ano.
Reação tardia
Independentemente de o Grêmio se manter vivo para a última rodada ((Juventude e Cuiabá tiveram jogos na noite de ontem), a reação veio tarde. O Tricolor tem elenco melhor que pelo menos cinco a seis concorrentes neste Brasileirão, mas permaneceu 36 rodadas na zona de rebaixamento, com exceção da primeira, onde não esteve porque perdeu de pouco. É uma sucessão de erros nesta competição longa, porém que penaliza as equipes que desdenham dela, como foi o exemplo gremista em 2021.