Encerrada a eleição municipal no domingo, com a escolha de prefeitos em segundo turno, os olhos dos políticos já miram 2014, quando teremos eleição presidencial, de governadores, senadores, deputados estaduais e federais, 2016 quando teremos nova eleição para prefeito e até 2018, como negociação para 2014.

Em nível de Brasil, Dilma Russef parece ser candidata natural e favorita à reeleição pelo PT em 2014. O senador mineiro, Aécio Neves, com a derrota de José Serra na eleição de São Paulo, desponta como candidato natural do PSDB. O curinga do jogo, e que pode ser decisivo, parece ser o governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB, partido que saiu encorpado da eleição de prefeitos. Campos, a priori é aliado de Dilma, mas valoriza o passe pois tem relações com o PSDB em algumas situações.

No estado, Tarso Genro é candidato natural à reeleição pelo PT. Aqui quem se coloca como curinga é o PDT, que também encorpou na eleição municipal. Setores mais apressados do partido pregam o lançamento de candidatura própria, outros admitem conversa com o PMDB novamente e outros querem coligar com o PT, que quer a aliança.

O prefeito Airton Artus, nesta disputa, se posicionou abertamente. Prega o entendimento do PDT com o PT para apoiar Tarso Genro para reeleição de 2014, fechando um acordo para que em 2018 José Fortunati seja candidato a governador do PDT, pela mesma aliança.