Ontem a tarde falei com o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Mathias Ferreira. Ele explicava a reclamação de um leitor que não conseguiu se inscrever para o concurso da Câmara de Vereadores para o cargo de motorista, pois era exigido ensino médio completo e carteira de habilitação AD, quando em concursos de prefeituras a exigência é de ensino fundamental. Paulo disse que a orientação é do Igam e Tribunal de Contas. Explicou que a exigência de carteira AD é pelo fato do motorista transportar pessoas.
Ferreira relatou também a preocupação dos vereadores com a repercussão negativa diante da aprovação da redução de escolaridade para contratar assessores. Ele entende que o assunto está sendo superdimensionado. “Até parece que a Câmara é lugar onde só se faz maracutaia”, reclamou Paulo.
Respondi que a repercussão negativa não é nenhuma novidade. Mas também lhe disse que o Legislativo, apesar do episódio, tem seus valores e ações que devem ser e são reconhecidas. Mas basta um episódio impopular como esse para encobrir tudo que é feito de bom. E os vereadores com certeza sabem muito bem disso. Ou pelo menos deveriam saber.
Pergunta que me foi feita no final de semana: Se para tantos assuntos foram realizadas audiências públicas para saber o que a população pensava, porque no caso da redução de escolaridade para contratação de assessores os vereadores não fizeram audiência pública?