No processo eleitoral foi possível observar o movimento de novos, pequenos e grandes partidos, em torno de nomes de pré-candidatos a prefeito. Um grupo de pequenos partidos passou bom tempo participando de reuniões pró-Giovane e pró-Jarbas, buscando sua melhor posição. Vieram as convenções e as decisões de lado tiveram que ser tomadas. E brotou dali insatisfação interna. Independente do lado que abraçassem, ficariam insatisfeitos dentro das siglas.Primeiro foi o PROS, que na mesma semana posou em foto anunciando apoio para Jarbas e em outra decidiu apoiar Giovane. A convenção, dirigida pelo presidente Nilson da Silva, decidiu pelo apoio à Giovane. A maioria da comissão provisória não aceitou e com apoio do diretório estadual, que destituiu Nilson da presidência, anunciou que vai apoiar Jarbas.Agora surge a Rede dividida. Participou de reuniões das duas frentes e decidiu em convenção apoiar Giovane. Nesta semana um grupo de filiados e militantes anunciou apoio a Jarbas.Mas isso acontece não só em partido pequeno. O PMDB, desde que anunciou se coligar com o PDT e depois acabou se coligando com o PSDB, não uniu o partido. Lideranças partidárias apoiam abertamente Giovane. E em outros partidos também existem dissidências, muitas vezes por preferências pessoais.Esta falta de unidade acontece na maioria dos partidos e é o que faz brotar cada vez mais siglas. Quem não vê sua vontade atendida, sai para outro partido, se possível um novo, onde possa mandar. Hoje o Brasil tem 35 partidos registrados e outros 34 com pedidos de criação. Um absurdo. Respeito quem entenda isso como pluralidade de pensamento, mas tenho o entendimento de que cinco partidos poderiam representar todas as linhas de pensamento. Um partido de centro, dois partidos de centro/esquerda e centro/direita, mais moderados e dois de extrema esquerda e direita, os radicais. Dentro disso todos os pensamentos podem ser contemplados. O problema é o poder. Todos querem ter o poder nos partidos. E é isso que provoca essa proliferação de siglas e as negociatas de cargos e aluguel dos tempos de rádio e TV. Infelizmente.