Foto: Veja / DivulgaçãoDilma e Cunha a perigo
Dilma e Cunha a perigo

O corrupção institucionalizada desde que Lula assumiu como Presidente, foi camuflada por muitos anos pelo crescimento econômico do país, alicerçado pela estabilidade que o Plano Real possibilitou. Lula adotou como plano econômico a antecipação do consumo com o endividamento das pessoas para fazer o país desenvolver no seu segundo governo. Veio Dilma e aproveitou esta onda até 2012, quando o modelo esgotou sem que o PT conseguisse equacionar os problemas. Para se reeleger, Dilma gastou dinheiro que não tinha, comprometeu as contas do governo e pregou mentiras na campanha, negando as dificuldades e jogando para a oposição o grande risco do pais desabar se ela não fosse reeleita. Até penso que ela não mentiu, disse tudo que aconteceria, mas com a sua reeleição. Ela venceu a eleição e logo depois começou o ‘aperto” que continua e vai continuar. O impeachment, que pode ou não acontecer, é a gota da água para jogar a imagem do Brasil, como país confiável, no lixo perante o cenário mundial. Estive nos Estados Unidos em 1998 e ouvi em Miami, New York e Washington, onde visitamos os principais jornais, boas referências ao Brasil e ao presidente Fernando Henrique Cardoso, que criou a estabilidade econômica e uma imagem positiva de país sério e competente em seu governo. Tudo isso foi por água abaixo. E vamos demorar muito tempo para reconstruir uma imagem positiva depois dessa combinação letal de roubalheira e incompetência.

Do impeachment* Reação do mercado com a aceitação do pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma: o dólar cai e as bolsas de valores sobem. Dilma não inspira mesmo mais confiança.* Lula pediu impeachment de Collor e conseguiu e de FHC e não conseguiu.Agora diz que é loucura pedir impeachment de Dilma.* ZH fez levantamento da bancada gaucha de deputados e os três senadores sobre Cunha e Dilma. Dez apoiam o impeachment de Dilma, nove são contra e 13 não estão decididos. Pela cassação de Cunha, 19 aprovam e 13 não estão decididos. Os que querem a queda de Dilma e Cunha juntos são os deputados Jerônimo Goergen (PP), Luiz Carlos Heinze (PP), Onix Lorenzoni (DEM), Nelson Marchezan Jr (PSDB) e o senador Laiser Martins (PDT).