A Lava a Jato precisa continuar

Com a aprovação da admissibilidade do impeachment das presidente Dilma Roussef (PT), que foi afastada por seis meses, assumiu o vice Michel Temer (PMDB). Deixaram o governo a equipe de Dilma com nomes do PT e outros aliados de esquerda, pois muitos outros já tinham se bandeado para o lado de Temer.O governo Dilma caiu pela corrupção institucionalizada nos governos liderados pelo PT, desde que Lula assumiu, em 2003. E seguiu com Dilma. Todo mundo era beneficiado, ou exigia, dinheiro público para suas campanhas e para seus bolsos. Uma farra, que inclui os ‘companheiros’ de governo, que somavam mais de uma dúzia de partidos e até da oposição, que também ‘mamava’.Trocou o governo, Temer assumiu e nomeou novo gabinete, onde Henrique Meirelles assume o Ministério da Fazenda como grande estrela do time e aposta do país num plano de recuperação econômica. Mas bastaram 12 dias e uma gravação denuncia o Ministro do Planejamento, senador Romero Jucá, presidente nacional do PMDB, numa conversa privada com o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado. Jucá revela a ‘podridão’ da política e especula estancar a Lava Jato. Ele foi exonerado do cargo ontem.Outros escândalos vão surgir e mais gente vai cair. O Brasil de verde e amarelo que foi às ruas protestar contra a corrupção, não tinha bandeira política. O protesto era contra a corrupção no governo. Por isso sou do pensamento que não devemos ter nova eleição agora, como muitos defendem. é preciso primeiro esvaziar esse ‘saco de gatos’, para que em 2018 se possa realizar uma eleição presidencial deixando atrás da grades ou fora do pleito todos eles.



Sérgio Klafke

Sérgio Klafke

Diretor de Conteúdo e colunista da Folha do Mate

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