Não é de hoje que conhecemos a história de pessoas nascidas em outros lugares, que vem pra Venâncio desempenhar funções profissionais e pelo calor humano que aqui encontram acabam adotando a cidade para morar com a família depois de se aposentar. São inúmeros os exemplos. Antigamente, quando a cidade era abastecida somente por água da Corsan, produzida por poços artesianos, dizia-se que ‘quem bebe desta água, daqui não sai” como justificativa para o fenômeno.
Os tempos mudaram, a água da Corsan hoje é retirada do arroio Castelhano, mas o fenômeno continua. Na semana que passou, tive oportunidade de reencontrar Erivaldo Lima, que foi gerente do Banrisul em Venâncio, entre 2000 e 2007, período em que granjeou muitos amigos com sua família aqui. Em 2007, pelos processo de carreira do banco, foi transferido para Bagé e depois para Uruguaiana. Agora em 2013, Lima voltou para a agência de Venâncio e não esconde a sua satisfação. Ele me disse que em um ano se aposenta pelo Barisul por tempo de serviço e já comprou uma casa em Venâncio, onde vai morar com sua família e desfrutar do convívio com amigos, calor humano que não encontrou em cidade alguma por onde passou na sua carreira.
Ele me confidenciou que nestes seis anos em que esteve fora de Venâncio, sua esposa e filho residiram em Santa Cruz, mas com frequência continuavam visitando amigos em Venâncio. Agora, quando veio sua transferência para Venâncio e já tratando da aposentadoria, disse que na conversa com sua esposa Márcia para decidir onde iriam morar depois da aposentadoria, bastou um olhar para concordarem que seria em Venâncio.
Além de profissional competente e querido na cidade, Lima tem um convívio familiar intenso aqui. Natural de Rio pardo, gosta de cozinhar, o que basta para abrir um leque de amizades na Capital do Chimarrão.
Sejam bem vindos venâncio-airenses de coração.