A morte de Fidel Castro no final de semana, aos 90 anos, levantou o debate em torno do ditador cubano, tido como estrela do comunismo mundial, ou última porta do século 20 que se fecha, como definiu a blogueira cubana Yoani Sánchez, que luta contra a ditadura.No debate, idolatria à Fidel por quem é de pensamento de esquerda, defendendo seu legado de investimentos em educação e saúde. De outro, a repulsa de quem denuncia as atrocidades de Fidel, como a restrição à liberdade de pensamento, prisão de 150 mil oposicionistas e o fuzilamento de outros 17 mil compatriotas durante seus cinquenta anos de ditadura, onde sua voz era a lei. Respeito os investimentos em saúde e educação, que são pilares para se construir uma nação forte, mas não conseguiria defender um líder que, para alcançar seus objetivos, mandou fuzilar 17 mil compatriotas, que não lhe veneravam politicamente, ou eram homossexuais. Deveria ser julgado por Corte Internacional pelos seus crimes.
Sérgio Klafke
A morte do ditador Fidel Castro
A morte de Fidel Castro no final de semana, aos 90 anos, levantou o debate em torno do ditador cubano, tido como estrela do comunismo mundial, ou última porta do século 20 que se fecha, como definiu a blogueira cubana Yoani Sánchez, que luta contra a ditadura.No debate, idolatria à Fidel por quem é de […]
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