Fatalidade é a palavra que me define a queda do avião da Chapecoense, que se dirigia para a Colômbia, para iniciar a histórica decisão da Copa Sulamericana, contra o Atlético Nacional, em Medelin. Na aeronave estava toda delegação da Chapecoense, com 48 pessoas, mais 21 profissionais de imprensa e tripulação. A lista tinha 81 passageiros, mas quatro não embarcaram. Foram resgatados na madrugada, com vida, o goleiro Danilo, que faleceu depois no hospital, o seu reserva Follmann, o lateral Alan Ruschel. Pela manhã o zagueiro Neto foi resgatado com vida. Um radialista de Chapecó, uma comissária e um técnico do avião também foram resgatados na madrugada.Entre as 71 vítimas fatais, o venâncio-airense Cadu Preuss, que foi volante do Guarani campeão gaúcho de 2002 e era dirigente da Chapecoense, onde jogou no final de carreira e depois virou cartola. Cadu ajudou a conduzir ao sucesso o time do oeste catarinense, a ‘Linguiça Atômica”, como definia o narrador Milton Neves. No Brasileiro a Chape está na Série A por quatro anos e muito bem. Agora chegou à decisão da Copa Sulamericana, que acabou não disputando. O técnico Caio Junior, que também está entre as vítimas fatais, vestiu a camisa do Guarani, em 1997, com Mano Menezes como técnico.O goleiro Nivaldo, que atuou pelo Guarani e é o mais antigo jogador do plantel da Chape, ficou fora da delegação que foi à Colômbia.
Sérgio Klafke
A tragédia com a Chapecoense
Fatalidade é a palavra que me define a queda do avião da Chapecoense, que se dirigia para a Colômbia, para iniciar a histórica decisão da Copa Sulamericana, contra o Atlético Nacional, em Medelin. Na aeronave estava toda delegação da Chapecoense, com 48 pessoas, mais 21 profissionais de imprensa e tripulação. A lista tinha 81 passageiros, […]
Assuntos