Quem tem 50 anos, mais ou pouco menos, lembra do que eram as Sociedades locais. Sete, Sova, Clube e Nego, as mais antigas. Sedes construídas por abnegados fundadores e associados. Foram erguidos os salões de baile, quadras de esporte e outras atividades. Clube e Sova construíram piscinas semi olímpicas e com isso atraíram grande número de associados. Lembro dos verões de piscinas lotadas. Os tempos mudaram, as famílias começaram a construir piscinas em casa, e as piscinas das sociedades foram minguando o público. O auge dos anos 60, 70 e até 80 passou. Os anos 90 e 2000 trouxeram, uma nova realidade, de muitas dificuldades. O Sete faz tempo que está aberto porque o ecônomo Jorge Coliboro mantém a estrutura e explora bar e restaurante. O Clube vive dias difíceis de sobrevivência. O Nego tem suas dificuldades permanentes. A Sova tem a melhor situação nos dias de hoje, mas também enfrenta as dificuldades. A Sociedade dos Motoristas, mais nova, tem as suas dificuldades também. E isso não acontece só em Venâncio Aires, é em todos os municípios. O que fazer?
A Folha trabalha numa série que vai mostrar em reportagens estas histórias de glamour do passado e a dura realidade dos dias atuais e discutir alternativas para o futuro.