Justificando que com a apresentação das contas da 13ª Fenachim na sexta-feira, não seria mais necessário instalar a CPI solicitada por protocolo pelo vereador de oposição Celso Krämer (PTB, a presidente da Câmara de Vereadores, Ana Claudia Teixeiraz, com parecer da assessoria jurídica da casa, arquivou o pedido na reunião do Legislativo na segunda-feira.Pois ontem Krämer protocolou novo pedido, com as mesmas cinco assinaturas de apoio da primeira – Arnildo Câmara (PTB), Eduardo Kappel (PP), Cândido Faleiro e Vilson Gauer (PT), solicitando agora uma investigação da aplicação dos recursos públicos repassados pela Prefeitura para a festa, que somam R$ 412 mil. Foram R$ 200 mil na largada da festa e mais R$ 212 mil no ano passado para saldar déficit.As contas da festa foram geridas pela Assecom, mas o pedido de CPI tinha, e terá, neste novo pedido o objetivo atingir o prefeito Airton Artus, presidente de honra da festa. Artus na segunda-feira admitia o debate, antes do arquivamento do primeiro pedido. Disse que seria oportunidade para um debate pesado na Câmara e proposta de mais uma CPI para investigar uma Associação de Agricultores. O prefeito acrescentou que o maior atingido por uma CPI da Fenachim não seria ele, mas o vice-prefeito Giovane Wickert. Artus chegou a questionar se não seria este o objetivo de Krämer e de Cândido.O lamentável é que o prefeito já tinha tratativas adiantadas com um casal para presidir a 14ª Fenachim em maio de 2016. Ele teme que o pedido de CPI, apresentado por Celso Krämer (PTB) e apoiado pelos vereadores Arnildo Câmara (PTB), Eduardo Kappel (PP), Cândido Faleiro e Vilson Gauer (PT), afugente as pessoas da comunidade que trabalham voluntariamente na organização da Fenachim e se inviabilize a festa.
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