Nesta reta final de dezembro, começa o balanço de 2012 e as previsões para 2013. Como saio em férias hoje, faço meu balanço político. Tivemos um 2012 histórico em Venâncio Aires. O prefeito Airton Artus (PDT) quebrou o tabu da reeleição e ainda ganhou com a maior diferença de votos numa eleição municipal. Até então, Celso Artus (PMDB), Glauco Scherer (PDT) e Almedo Dettenborn (PMDB) tentaram reeleição e perderam feio.
Airton Artus (PDT) e seu vice Giovane Wickert (PT) realizam um governo de inovações e principalmente de respeito às pessoas. E é esse binômio que entendo foi a principal causa da ‘lavada’ na urnas. Uma demonstração clara de que político pode governar sem impor respeito a força e ser autoritário.
Como revelei e avaliei na coluna de quinta-feira, o 2013 começa com muitas ‘arestas a serem aparadas’ entre PDT e PT. Mas os desencontros não são nada que não possa ser acertado entre Airton e Giovane. Quem perde espaço no alto comando é Cândido Faleiro, que foi quem iniciou a parceria PT /PDT com Airton Artus ainda em 2007. Cândido cometeu alguns deslizes que diminuíram sua força na coligação.
Mas acertadas estas questões, o governo municipal começa um segundo mandato de quatro anos, onde a prioridade que foi emprego, saúde e educação no primeiro governo, passa a ser agricultura, com incentivos a diversificação ao lado de saúde e educação.
Com isso Airton atende um clamor que tenho ouvido repetidamente no interior. Amigos, leitores da coluna tem me abordado para dizer. “O Airton é um bom prefeito, mas precisa dar mais atenção para a agricultura. Cobra isso dele”. O prefeito com certeza ouviu esta cobrança na campanha e assumiu como compromisso. Salvar a cultura da erva-mate, que está sendo arrancada nas lavouras, incentivo à diversificação e criação de agroindústrias, ter uma equipe e máquinas para atender pequenos trabalhos nas propriedades, são alguns dos caminhos que o governo municipal terá que tomar. E se fizer vai ter grandes resultados. Em aumento da produção primária, na satisfação dos produtores rurais e em prestígio político.
Os números de orçamento, pesquisados pelo site da Prefeitura, mostram que existe essa intenção. Em 2012 o orçamento municipal teve 3,85% para a agricultura, equivalente a R$ 5,4 milhões. Para o orçamento de 2013, o percentual sobe para 5,4% para a agricultura, percentual nunca antes destinado para o setor, equivalente a R$ 6,3 milhões. Um crescimento de 40% do percentual de 2012 para 2013, mas que não se retrata em números, pois os valores do orçamento baixaram de R$ 141 milhões para R$ 123 milhões. Em valor, o orçamento para a agricultura cresce 16% para 2013.