Vivemos um tempo em que a cada dia fica mais claro que nada se faz no governo sem corrupção ou falcatrua com dinheiro público. Desde 2012 a Polícia Federal investiga o desvio de dinheiro do Pronaf no Vale do Rio Pardo, lesando pequenos agricultores, que assinavam contratos no Banco do Brasil, em Santa Cruz e Sinimbu, assumiam a conta, mas não recebiam o dinheiro. No ano passado a PF recebeu ordem de voltar a Brasília antes da eleição.Agora o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, revelou em Comissão do Senado, que pelo menos 218 pequenos agricultores foram lesados, mas que o prejuízo não é de R$ 88 milhões anunciados. A PF estimou 6 mil pequenos agricultores lesados com desvio de R$ 88 milhões. A transcrição das escutas telefônicas autorizadas pela Justiça indica a participação dos vereadores Wilson Rabuske, do PT de Santa Cruz e Maikel Ismael Raenke, do PT de Sinimbu, e do deputado federal Elvino Bohn Gass, do PT . Quem intermediava as operações era o MPA, o Movimento de Pequenos Agricultores, dirigido no Vale pelo vereador Wilson Rabuske. No Banco do Brasil servidores oito já foram afastados, número que pode chegar a 50, suspeitos de fazer parte do esquema criminoso que se aproveitou de agricultores mal esclarecidos ou até analfabetos.
Sérgio Klafke
Banco do Brasil investiga desvios do Pronaf na região
Vivemos um tempo em que a cada dia fica mais claro que nada se faz no governo sem corrupção ou falcatrua com dinheiro público. Desde 2012 a Polícia Federal investiga o desvio de dinheiro do Pronaf no Vale do Rio Pardo, lesando pequenos agricultores, que assinavam contratos no Banco do Brasil, em Santa Cruz e […]
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